segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Affonso Alves de Camargo Netto

Affonso Alves de Camargo Netto


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Affonso Camargo Netto
Deputado federal pelo Paraná
Período1 de fevereiro de 1995
até 31 de janeiro de 2011
Senador do Paraná
Período1 de fevereiro de 1979
até 31 de janeiro de 1995
Vice-Governador do Paraná
Período20 de março de 1964
até 17 de novembro de 1965
Ministro dos Transportes do Brasil
Período14 de março de 1985
até 14 de fevereiro de 1986
PresidenteJosé Sarney
AntecessorCloraldino Soares Severo
SucessorJosé Reinaldo Tavares
Período13 de abril de 1992
até 2 de outubro de 1992
PresidenteFernando Collor de Mello
AntecessorJoão Eduardo Cerdeira de Santana
SucessorAlberto Goldman
Ministro das Comunicações do Brasil
Períodoabril de 1992
até outubro de 1992
PresidenteFernando Collor de Mello
AntecessorJoão Eduardo Cerdeira de Santana
SucessorHugo Napoleão do Rego Neto
Dados pessoais
Nome completoAffonso Alves de Camargo Netto
Nascimento30 de abril de 1929
Curitiba, (PR), Brasil
Morte24 de março de 2011 (81 anos)
Curitiba, (PR), Brasil
ProgenitoresMãe: Ismênia Marçallo de Camargo
Pai: Pedro Alípio Alves de Camargo
Alma materUniversidade Federal do Paraná
CônjugeGina Flores
Nadir de Santa Maria de Camargo
ParentescoAfonso Camargo (avô)
PartidoPDC (1965)
MDB (1966-1973)
ARENA (1973-1979)
PP (1980-1981)
PMDB (1981-1987)
PTB (1987-1992)
PPR (1993-1995)
PFL (1995-2001)
PSDB (2001-2011)
ProfissãoEngenheiro Civil
linkWP:PPO#Brasil
Affonso Alves de Camargo Netto (Curitiba30 de abril de 1929 — Curitiba, 24 de março de 2011) foi um engenheiro civil e político brasileiro do estado do Paraná. Filho de Pedro Alípio Alves de Camargo e Ismênia Marçallo de Camargo, neto do ex-governador do ParanáAfonso Camargo e descendente do fundador de Curitiba, bandeirante Baltasar Carrasco dos Reis.
Foi vice-governador do estado do Paraná, senador da república pelo mesmo estado, além de deputado federal, eleito em 1995, representando o povo paranaense.[1]
Camargo Netto foi Candidato a Presidente da República em 1989. Sua família paterna, formada por pecuaristas e donos de frigoríficos, fornecera quadros políticos ao antigo Partido Republicano Paranaense. Seu avô, Affonso Alves de Camargo foi deputado estadual por quatro mandatos (1898-1914), deputado federal (1921-1922), senador (1922-1927) e presidente do Estado do Paraná por duas vezes (1916-1920 e 1928-1930) durante a República Velha. Ocupava este último posto quando da eclosão da Revolução de 1930.
Affonso Camargo Netto foi casado com Gina Flores de Camargo, filha de Fernando Flores, constituinte de 1946 e deputado federal pelo Paraná entre 1946 e 1955, com quem teve cinco filhos, dos quais dois adotivos. Casou-se pela segunda vez em março de 1994 com Nadir de Santa Maria de Camargo, com quem teve um filho.

Engenheiro Civil formado pela Universidade Federal do Paraná em 1952, trabalhou na iniciativa privada até aproximar-se do então governador Ney Braga que o nomeou sucessivamente diretor do Departamento de Água e Energia Elétrica do Paraná e Secretário de Justiça sendo eleito vice-governador em 1964. Adversário político de Paulo Pimentel, trocou o antigo PDC pelo MDB após a instituição do bipartidarismo pelos militares. Tal opção política o fez romper com Ney Braga sendo por este derrrotado na disputa ao senado em 1966.
Posteriormente Ney Braga e Paulo Pimentel romperam politicamente e Afonso Camargo recompôs sua aliança com o seu antigo padrinho político, fato que o levou à presidência do Banco do Estado do Paraná e a ser Secretário de Fazenda (1973-1974). Eleito presidente do diretório regional da ARENA em 1975 foi indicado senador biônico em 1978. Com a volta do pluripartidarismo seguiu rumo ao PP liderado por Tancredo Neves, a quem seguiu quando de seu ingresso no PMDB. Secretário-geral do partido, foi indicado Ministro dos Transportes em 1985 após a eleição de Tancredo Neves à Presidência da República e com o falecimento deste foi mantido na pasta por José Sarney. Neste período, criou o vale-transporte e assim ficou conhecido pela alcunha de "o pai do vale transporte"[2]. Após deixar o governo foi reeleito senador em 1986.
Afonso Camargo deixou o PMDB no primeiro ano de seu novo mandato e foi candidato à presidência da República em 1989, pelo PTB sem que passasse do primeiro turno. Na rodada seguinte apoiou a candidatura de Fernando Collor a quem serviu novamente como Ministro dos Transportes nos últimos meses de seu governo quando ocupou também responsável a pasta das Comunicações. Foi eleito deputado federal em 1994, 1998, 2002 e 2006 sendo que durante esse período esteve filiado ao PPR e ao PFL antes de ingressar no PSDB em 2001.

Atividades Partidárias[editar | editar código-fonte]

  • Secretário do Diretório Nacional do PDC
  • Presidente do Diretório Regional da Arena (1975)
  • Vice-Presidente da Comissão Executiva do PP (1979)
  • Vice-Líder do PP no Senado Federal (1979)
  • Secretário-Geral do PMDB
  • Vice-Líder do PSDB (2 de maio de 2006 a 3 de maio de 2006)

Atividades Profissionais e Cargos Públicos[editar | editar código-fonte]

  • Diretor de Empresa de Incorporações Imobiliárias
  • Diretor do Departamento de Águas e Energia Elétrica do Paraná (1961)
  • Presidente Fundador da Companhia de Desenvolvimento do Paraná (CODEPAR), em Curitiba (1962)
  • Secretário do Interior e Justiça do Estado do Paraná (1963)
  • Presidente (1973) e Secretário de Finanças (1974) do Banco do Estado do Paraná
  • Secretário da Fazenda do Estado do Paraná (1974)
  • Ministro de Estado dos Transportes (1985-1986)
  • Ministro de Estado dos Transportes e das Comunicações (1992)

Estudos e Cursos Diversos[editar | editar código-fonte]

Referências

  1.  «Afonso Camargo»Câmara dos Deputados. Camara.gov.br
  2.  «Morre Affonso Camargo, ex-deputado paranaense conhecido como "pai do vale-transporte"»Portal R7. Noticias.r7.com. Consultado em 29 de março de 2011

Adriana Birolli Ferreira

Adriana Birolli Ferreira


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Adriana Birolli
Adriana em novembro de 2015.
Nome completoAdriana Birolli Ferreira
Nascimento25 de novembro de 1986 (33 anos)
CuritibaPR
ResidênciaRio de JaneiroRJ
Nacionalidadebrasileira
Estatura1,63m
EducaçãoUniversidade Federal de Goiás
Ocupação
Período de atividade1995–presente
PrêmiosMelhores do Ano (2009)
Atriz Revelação, por Viver a Vida[1]
Prêmio Contigo! de TV (2010)
Melhor Atriz (Revelação), por Viver a Vida[2] (Ver mais)
Adriana Birolli Ferreira (Curitiba25 de novembro de 1986)[3] é uma atriz brasileira.

Começou fazendo cursos de teatro infantil em Curitiba com oito anos de idade. Com dezesseis anos tirou o registro profissional de atriz, o DRT, no Paraná. Em 2007, saiu de sua cidade, para o Rio de Janeiro cursar a Oficina de Atores da Globo por quatro meses, mas a atriz acabou permanecendo por quase dois anos. Em 2008, interpretou a maluquinha Viviane, que tinha um namoro escondido dos pais com Anderson (Paulo Vilela), na novela Beleza Pura. No mesmo ano, Adriana se inscreveu no teste para Viver a Vida, de Maneco, e acabou conquistando o papel da Isabel, uma jovem invejosa e ambiciosa, a grande vilã da trama. Em sua estreia na TV, a atriz contracenou com os atores José Mayer e Lilia Cabral.[4]
Pela interpretação de Isabel, Birolli conquistou o prêmio de atriz revelação no Melhores do Ano, do programa Domingão do Faustão da revista Contigo. A segunda novela de destaque foi Fina Estampa, de Aguinaldo Silva, que Adriana deixou a imagem ruim da personagem Isabel da novela Viver a Vida e passa a viver Patrícia, uma jovem amorosa e sensível. A personagem da atriz era filha de Teresa Cristina, papel de Christiane Torloni, e fazia par romântico com Antenor, interpretado por Caio Castro.
Em 2014, após um período dedicada a viagens pelo país com a peça Manual Prático da Mulher Desesperada, com direção de Ruiz Bellenda. Volta à TV na novela Império, de Aguinaldo Silva, no horário nobre. Na trama, ela interpreta Maria Marta na primeira fase, papel de Lilia Cabral, mais jovem. E na segunda fase interpreta Amanda. Em 2015 integra o elenco da novela Totalmente Demais, na pela da jornalista fofoqueira Lorena Domingos.[5] Em 2017, depois de sete anos na Rede Globo, assina contrato com a Rede Record para integrar o elenco da próxima novela da emissora, Belaventura, para o horário das 19:30 na pele da princesa Lizabeta.[6] Em 2018, interpreta Cívia na novela Jesus.

Controvérsias[editar | editar código-fonte]

Em 2010, durante entrevista no Programa do Jô, Adriana declarou que havia sido escoteira na infância e que uma uma das missões era de sobrevivência na selva, no qual o grupo de crianças precisava matar uma galinha e um coelho para alimentar-se, algo similar ao que acontece no treinamento para comissário de bordo.[7][8] A Agência de Notícias de Direitos Animais (ANDA) emitiou uma nota contra as declarações da atriz, o apresentador por abrir espaço para este tipo de conversa e as agências de escoteirismo por fazerem crianças passarem por eventos de crueldade.[9][10]

Filmografia[editar | editar código-fonte]

Televisão[editar | editar código-fonte]

AnoTítuloPersonagemNotas
2006CiladaAndréaEpisódio: "Churrascaria"
2008Faça Sua HistóriaPassageira[11]Episódio: "O Sósia"
Beleza PuraViviane Gomes[12]
2009Viver a VidaIsabel Saldanha Ribeiro
2011Fina EstampaPatrícia Siqueira Velmont
2012Super Chef CelebridadesParticipanteTemporada 1
2014ImpérioMaria Marta Mendonça (jovem)[13]Episódios: "21–24 de julho"
Amanda Mendonça[14][15]
2015Tomara que CaiaBela Adormecida[16]Episódio: "Erra uma Vez"
Vai Que ColaMona[17]Episódio: "A Exdinando"
Totalmente DemaisLorena Domingos
2017BelaventuraPrincesa Lizabeta Montebelo e Luxemburgo
2018JesusCívia YafoEpisódios: "24–25 de julho"
2019JezabelAisha, Lady-Consorte de Israel

Cinema[editar | editar código-fonte]

AnoTítuloPersonagem
2021Lucicreide Vai pra MarteLuana

Teatro[editar | editar código-fonte]

AnoTítuloPersonagem
1995O Teimosinho e o MandãoNarradora
1996–98Duas Histórias - A Triste História da Tartaruaga FilóTeca
2000Oh! Grande ZeusLorenza Miller
2001Lá no CabaretLisa
2002O Despertar da PrimaveraWendla Bergman
O Portal EncantadoWendy
Dançando por amorVanessa
2003CanastrasStanley
O Teatro dos VampirosMina
2004Dorothy Parker PortátilAdriana
Comédia na MadrugadaDorothy Parker
2005Oscar Wilde me DisseAdriana
Assassinatos em SérieRebbeca Almeida
2006–16Manual Prático da Mulher DesesperadaAlice
2007–08Sou Ator mas não sou GayLiege Sirkis
2010A República em LagunaAnita Garibaldi
2017Paixão de CristoMaria Madalena[18]

Prêmios e indicações[editar | editar código-fonte]


AnoPrêmioIndicaçãoTrabalhoResultadoRef
2006Troféu Gralha AzulMelhor Atriz
Manual Prático da Mulher Desesperada
Venceu
2009Melhores do AnoAtriz Revelação
Viver a Vida
Venceu
2010Prêmio Contigo!Revelação da TVVenceu
Prêmio Qualidade BrasilMelhor Atriz (Revelação)Indicado
Prêmio Quem de TelevisãoMelhor RevelaçãoVenceu[19]
Troféu Super Cap de OuroAtriz RevelaçãoVenceu
2011Prêmio Jovem BrasileiroMelhor Atriz
Fina Estampa
Venceu

Adherbal Gaertner Stresser

Adherbal Gaertner Stresser



Adherbal Stresser
Nome completoAdherbal Gaertner Stresser
Nascimento4 de janeiro de 1908
Curitiba / PR
Morte16 de outubro de 1973 (65 anos)
Curitiba / PR
NacionalidadeBrasil
OcupaçãoEmpresário, jornalista e político
Adherbal Gaertner Stresser (Curitiba4 de janeiro de 1908 — Curitiba, 16 de outubro de 1973) foi um empresáriojornalista e político brasileiro.

Iniciou sua carreira jornalística em 1926, no Rio de Janeiro. Lá trabalhou na filial do jornal O Estado de S. Paulo, quando foi convidado para secretariar o jornal Diário da Tarde, em Curitiba. Deixou este jornal após a Revolução de 1930, e assumiu a chefia de redação da Gazeta do Povo, em Curitiba, onde permaneceu até 1932, quando fundou o jornal Correio do Paraná, que dirigiu até fins de 1934, tendo se colocado ao lado da Revolução Constitucionalista e lutado pela constitucionalização.
Em 1934 foi escolhido presidente da Associação Paranaense de Imprensa e, logo a seguir, eleito delegado eleitor do grupo de Imprensa e Profissões Liberais, para a eleição da representação federal e classista. Exerceu o mandato de deputado estadual na Assembléia Legislativa do Paraná até a sua dissolução, em novembro de 1937. No ano de 1955, em parceria com Assis Chateaubriand, fundou a empresa S/A. Diário do Paraná[1] da qual foi presidente e diretor.
Em 1952 viajou por quase toda a Europa, tendo sido delegado do governo do Paraná junto a exposições e feiras de MilãoParis e Bruxelas. Foi também delegado da Fundação Paranaense de Colonização e Imigração, junto às autoridades italianas para assuntos de migração. Exerceu os cargos de diretor da Câmara de Expensão Econômica do Paraná e de diretor do serviço de Imprensa do Estado.
Juntamente com seu filho Ronald Sanson Stresser fundou a TV Paraná, canal 6 de Curitiba, e da TV Coroados, canal 3 de Londrina, emissoras as quais presidiu. A TV Paraná canal 6 foi a primeira emissora a transmitir o sinal de televisão com áudio no estado, e a TV Coroados foi a primeira emissora do interior do Brasil.
Foi professor do curso de Jornalismo da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Em 1960 foi agraciado pelo governo da Itália com a comenda Stella della solidarietà italiana, pelos serviços prestados às relações entre os dois países, no sentido imigração e relações culturais.
Após sua morte, o ilustre jornalista paranaense foi homenageado, tendo seu nome batizado importantes vias públicas: uma no bairro de Raposo Tavares controlado pela subprefeitura do Butantã, em São Paulo, e a outra no bairro do Cajuru, em Curitiba, com a denominação de Avenida Jornalista Aderbal Gaertner Stresser.

Família[editar | editar código-fonte]

Adherbal Stresser é filho do ilustre maestro Augusto Stresser, autor da Ópera Sidéria, primeira ópera paranaense. É pai do jornalista e advogado paranaense Ronald Sanson Stresser, e avô da atriz Guta Stresser e do produtor e arquiteto da informação Ronald Sanson Stresser Jr.

Fonte[editar | editar código-fonte]

  • HISTÓRIA DA TV COROADOS-LONDRINA (PR) - Ederval Camargo Rocha
  • Acervo particular da Família Stresser

Referências

  1.  História - Conheça alguns detalhes da história do Diário do Paraná Caderno G - Jornal Gazeta do Povo - acessado em 18 de dezembro de 2011