quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Bárbara Evans

Ser filho de famoso não é fácil, e Barbara Evans, filha da sociality, modelo e apresentadora  de TV Monique Evans, sabe muito bem disso. Sempre que escorrega um pouco ou sai com a roupa errada, a loiríssima acaba por estar na mídia, fruto da fama de sua mãe. No mais, Barbara Evans tenta levar a sua vida como famosa que não é bem famosa da melhor forma possível.

Quem é Barbara Evans?

Nascida em 22 maio 1991, Bárbara é filha de Monique Evans com com o empresário José Clark. Desde cedo Bárbara seguiu (ou foi impulsionada para) os passos da mãe, se tornando uma modelo profissional de diversas campanhas para TV, impresso e revistas. Sendo uma loira de bom porte e considerada uma das mais bonitas de sua região, acabou com apenas 20 anos saindo na  capa da revista “Playboy”, a revista masculina mais vendida do Brasil e mais conceituada entre os nus artísticos. Bárbara saiu como capa nua na revista de dezembro de 2011, considerada sucesso de vendas.
Nascida no Rio de Janeiro mais criada em São Paulo, Barbara Evans tentou ficar fora dos holofotes por um longo tempo, mas não conseguiu. Soube usar sua beleza para conseguir bons contratos e, sendo assessorada pela mãe, conseguiu ter uma boa carreira na mídia e diversas campanhas famosas.

Barbara Evans sofre Bullying

O seguimento da carreira de Barbara não agradou muito a seus colegas de classe no nível superior. No ano de 2010 a jovem tentou seguir uma carreira para outro seguimento, indo cursar Nutrição na Universidade Anhembi Morumbi. Infelizmente seus colegas de classe não tornaram a sua estadia agradável, partindo para fazer pichações com seu nome denegrindo a sua imagem  em um muro da faculdade. Os pais da jovem tomaram as medidas cabíveis, pois ela sofreu bastante com o bullying na época.

Barbara dá uma Turbinada no Corpo

Pensando sempre na imagem, a jovem famosa que eventualmente é acusada de viver a sombra da mãe acaba por pensar em seu corpo, até então sua profissão principal. Com 10 quilos a menos, a jovem loira colocou 225 ml de silicone nos seios e cai nas colunas sociais e vira boato por diversos dias sobre sua nova imagem, que se assemelha cada vez mais a sua mãe.

Namoros e Paqueras

O coração de Barbara Evan andou movimentado nos últimos anos. Começando em 2008 e ficando em uma relação por mais de 10 anos, a loira estava em um relacionamento sério com o ator global Kayky Brito, que infelizmente não chegou ao casamento. Mas chegou perto disso, pois o casal ficou noivo no natal, após poucos meses de relacionamento, mas não eu certo. O casal não comenta muito sobre o fim do namoro, apenas falando um do outro como pessoas especiais que passarem em suas vidas. No ano de 2013 o coração da modelo ficou com o Leonardo Conrado, o ex-namorado de Nívea Stelmann.

Relação de Barbara Acaba Depois de Traição ao Vivo

Participando na sexta edição do reality show A Fazenda, Bárbara Evans acaba por ganhar a discórdia de diversas meninas aflitas pelas notícias da mídia: ela traiu seu namorado Leonardo Conrado, que lhe deu um anel de compromisso antes de entrar na casa. A traição aconteceu com outro participante da casa, o Mateus Verdelho, que desde o primeiro dia da loira na casa, não escondeu que tinha interesses reais por ela.
A mãe saiu em defesa da filha de pronto em redes sociais e instigando a discussão com um ‘vai ser feliz filha’, que repercutiu muito bem nas redes sociais e sites. As declarações da mãe começaram porque Monique sentiu que sua filha estava ganhando uma má fama pela mídia por trair o namorado. Mas segundo Monique, as coisas não eram bem assim. Sua filha descobriu por outro participante de A Fazenda que, toda vez que o namorado ia ao Rio de Janeiro, traía Barbara com o ex de um participante da casa, Geisa Vitorino.

Bárbara e Monique Evans: Uma Relação de Amor e Amizade

Mesmo com a diferença de idade, Monique faz questão de estar sempre ao lado da filha para a apoiar em tudo o que for possível. Todas decisões da filha relacionadas a sua carreira profissional e declarações a mídia sempre recebem uma consulta afetuosa da mãe, que adora participar de tudo e busca sempre ajuda especializada quando ela mesma não pode resolver.
Para a tristeza da mãe, o aniversário de Monique Evans em 2013 não foi comemorado com sua filha, que lembrou da ocasião de forma especial. Barbara estava participando de A Fazenda. Com um bolo, cantou parabéns e deixou sua eterna gratidão pela ótima relação das duas, que está sempre em alta.
Com semelhanças visuais marcantes, Barbara comenta que terá muito sucesso de for os passos da mãe, o que pretende fazer. Está tendo papéis na TV, mas ainda não teve sucesso, o que pode mudar logo logo depois de sua participação no programa A Fazenda, que está dando pontos positivos a gata, mesmo com sua traição pública em sua relação.

A Mãe

Monique Evans é considerada uma personagem multifacetária da televisão brasileira. Começou a sua carreira com apenas 18 anos, participando de desfiles e campanhas publicitárias com sucesso.  Foi uma das principais modelos do Brasil a fazer sucesso no exterior nos anos 70 e até o começo da década de 90 ainda estava no auge, quando a idade foi chegando e sua carreira começou a cair.
Contudo, Monique Evans é muito comunicativa e ganhou espaço na TV assim que seu trabalho como modelo começou a cair em números. Esteve em diversas novelas e programas com sucesso. Uma das suas apresentações mais notáveis foi no Cassino do Chacrinha, a qual costuma lembrar sempre com muito carinho.
Hoje Monique faz parte do quadro de funcionários da Rede TV e sempre cobre eventos bacanas em programas como o TV Fama e outros relacionados ao meio social. Esteve também no mesmo reality show da filha, o A Fazenda, em sua terceira edição, e deixou muita polêmica com seus pontos de vista e seu excesso de sinceridade.

Joana Fomm

Quem tem mais de 30 anos já deve ter ouvido falar da incrível personagem Perpétua, interpretada pela atriz Joana Fomm em Tieta, novela antológica exibida pela Rede Globo, nos anos 80. A história de Perpétua fez tanto sucesso, que muitos não conseguem se lembrar de outra interpretação da atriz, que não esse.
Mas a atriz Joana Fomm, dona de grade talento, já fez outras personagens antes e depois da novela Tieta. Para saber mais sobre a vida e as interpretações da atriz, segue sua biografia logo abaixo.

Biografia de Joana Fomm

  • A atriz nasceu no dia 14 de setembro de 1940, com o nome de Joana Maria Fomm, sendo mineira da cidade de Belo Horizonte.
  • Mesmo tendo nascido mineiro, teve seu registro feito na cidade do Rio de Janeiro, portanto pode se considerar mineira e carioca.
  • Quando ainda era pequena, foi adotada por seus tios, já que sua família tinha passado por uma grande tragédia, havia perdido todos os seus bens em decorrência de uma enchente.
  • Sua estreia como atriz aconteceu no cinema, no ano de 1962, através da apresentação do filme O quinto Poder, de Alberto Pieralisi.
  • Apareceu nas telas da TV somente dois anos depois, na TV Rio, durante a exibição da novela O Desconhecido, que foi baseada na obra de Nelson Rodrigues.
  • Conseguiu grande destaque no cinema, especialmente nos tempos áureos do Cinema Brasileiro, na durante a década de 60. Joana Fomm atuou em clássicos do cinema como: O Homem Nu, Bebel, Garota Propaganda, Todas as Mulheres do Mundo, Edu, Coração de Ouro e Macunaíma.
  • Seu primeiro papel de destaque na TV só veio no começo dos anos 70, com a participação da trama As Bruxas, veiculada pela extinta TV Tupi, na qual interpretava a personagem Sofia.
  • Ainda em participações na TV Tupi atuou nas novelas: Ovelha Negra, A Viagem, A Fábrica, Bel-Ami, e Papai Coração.
  • Foi para a TV Globo somente em 1977 e manteve seu contrato com a emissora até bem pouco tempo, estreando na novela Sem Lenço, Sem Documento, que ia ao ar a partir das 19:00.
  • Seu primeiro papel de vilã não foi o de Perpétua, como muitos podem pensar, mas na pele de Yolanda Pratini, na novela Dancing Days, escrita por Gilberto Braga, em 1978.
  • A partir do sucesso de Dancing Days, Joana Fomm passou a ser uma das atrizes mais disputadas pelos autores da Globo.
  • Muitos veem nela um perfil característico e perfeito para atuações primorosas de vilãs, especialmente aquelas arrogantes, frias, calculistas e essencialmente más.
  • Depois de Yolanda, outra interpretação de grande destaque foi Lúcia Gouveia, da novela Corpo a Corpo, de 1984, escrita por Gilberto Braga.

  • Em 1987, na novela Bambolê, interpretou outra vilã, Fausta, pessoa má, preconceituosa, porém, muito rica.
  • Em 1989, interpretou a eterna Perpétua, na novela Tieta, também exibida pela Rede Globo.
  • Em 1995, agora já no SBT, participou da novela As Pupilas do Senhor Reitor, onde interpretou a personagem Eugênia.
  • Além de todas as novelas citadas, Joana Fomm ainda atuou em muitas outras exibidas pela Rede Globo, como: Elas por Elas, Roda de Fogo, Coração Alado, Eu Prometo, Porto dos Milagres e Vamp.
  • A partir dos anos 90 fez outros filmes de impacto, como Quanto Vale ou é Por Quilo?, Quem Matou Pixote? e Copacabana, dirigido por Carla Camurati.
  • No ano de 2007, a atriz recebeu o convite de Gilberto Braga, para fazer parte do elenco da novela Paraíso Tropical, interpretando a personagem Marion, mas por ter sido diagnosticada com um câncer de mama, foi substituída por Vera Holtz.
  • Depois, em 2010, foi novamente convidada para integrar o elenco de Insensato Coração, e teve novamente de recusar o papel devido a uma doença chamada de disautonomia, uma enfermidade que acomete o sistema nervoso central e que compromete os movimentos.
  • A atriz foi casada por duas vezes, com Astolfo Araújo e também com o ator Francisco Milani.

Atualidades

Atualmente a atriz tem-se encontrado melhor de saúde e obtido vitória frente ao câncer de mama, após ter-se submetido a cinco cirurgias e sofrido a retirada do seio doente. A atriz descobriu a segunda doença, disautonomia, quando era levada por uma simples marolinha do mar e depois, mal conseguia se manter em pé novamente. O tratamento contra a doença tem sido feito com afinco e Joana se considera pronta para voltar a atuar na TV.
Joana Fomm mora na Zona Sul do Rio, num apartamento localizado no Alto Leblon, e tem somente um filho, Gabriel, já com 38 anos de idade.
Apesar da melhora da saúde, a atriz se mostra a cada dia mais reclusa e pretende lançar um livro com uma coletânea de poemas que tem postado no Facebook. A atriz passa as horas de seu dia entre seus escritos, brincadeiras com seu gato de estimação Tom Jobim, as aulas de pilates que trazem mais sustentação a seu corpo e a assistir séries e filmes nos canais de TV Paga.
Segundo suas mais recentes entrevistas, está apta para volta às telas de TV, e vê seu contrato com a Rede Globo quase acabando, por isso, tem muita vontade de voltar a atuar, mas infelizmente não há convites para isso.
Como muitas outras pessoas que já passaram pelo câncer, Joana Fomm diz que a doença em si não deu grande trabalho, já que nunca precisou se submeter à quimioterapia. Apenas sendo necessário que tomasse um remédio, que pode ser comparado a uma quimio, só que mais leve.
Mas, segundo a atriz, o que mesmo atrapalhou sua vida durante os últimos anos foi a Disautonomia, que além de alterar os movimentos ainda provoca queda de pressão, fazendo com que a pessoa sofra desmaios frequentes, muito semelhante a eventos senis, sendo inclusive comparado a isso por Joana, antes de conhecer a fundo a doença. .
Ambas as doenças são de difícil trato, mas foram enfrentadas com garra e bravura pela atriz, que não se deixou esmorecer em nenhum momento. O importante é lutar e buscar um meio de viver bem, feliz e alegre.
Quem sabe, com o passar do tempo, possamos voltar a ver as brilhantes atuações de Joana Fomm de volta às telinhas, a alegrar todas as nossas noites.

Arquimedes


http://www.passeiweb.com/saiba_mais/biografias/a/imagens/arquimedes.jpgArquimedes de Siracusa, filho do astrônomo Fídeas, era nativo de Siracusa, na Sicília. Há relatos de sua visita ao Egito, onde inventou um sistema de bombeamento chamado Parafuso de Arquimedes, em uso ainda hoje.

Há indícios muito fortes de que em sua juventude, Arquimedes tenha estudado com os sucessores de Euclides, em Alexandria. Com certeza ele era completamente familiarizado com a Matemática lá desenvolvida, conhecendo pessoalmente os matemáticos daquela região. Ele mesmo mandava alguns de seus resultados para Alexandria com mensagens pessoais.

No prefácio de Sobre espirais, Arquimedes conta uma história curiosa acerca de seus amigos em Alexandria. Ele tinha o hábito de mandar o texto de seus últimos teoremas, mas sem as demonstrações. Aparentemente alguém em Alexandria estava roubando os resultados de Arquimedes e afirmando que eram seus. Na última vez que fez isso, enviou dois resultados falsos...

... aqueles que afirmam descobrir tudo, mas não produzem provas de suas afirmações, podem estar enganados fingindo descobrir o impossível.

De fato, existem inúmeras referências a Arquimedes nos escritos de sua época, dada a reputação quase sem par que ele ganhou neste período. Curiosamente a razão para isso não era um interesse generalizado em Matemática, mas sim nas máquinas que inventou para serem usadas na guerra. Estas armas foram particularmente eficientes na defesa de Siracusa contra os Romanos, liderados por Marcelo.

Escreveu Plutarco:

... quando Arquimedes começou a manejar suas máquinas, ele de uma só vez atirou contra as forças terrestres todos os tipos de mísseis, e imensas massas de rocha que caíram com barulho e violência inacreditáveis, contra as quAais nenhum homem poderia resistir em pé...

Arquimedes é considerado por muitos historiadores como um dos maiores matemáticos de todos os tempos. Ele chegou a aperfeiçoar um método de integração que permitia calcular áreas, volumes e áreas de superfícies de muitos corpos.

Na produção de Arquimedes revela-se exclusivamente o investigador. Seus escritos são verdadeiras memórias científicas, trabalhos originais, nos quais se dá por conhecido todo o produzido antes sobre o tema e apresentam-se elementos novos, próprios. As principais obras de Arquimedes foram sobre:

1. A esfera e o cilindro - Um dos mais belos escritos de Arquimedes. Entre os seus resultados, a área lateral do cone e do cilindro.
2. Os conóides e os esferóides - Refere-se aos sólidos que hoje designamos elipsóide de revolução, parabolóide de revolução e hiperbolóide de revolução.
3. As espirais - É um estudo monográfico de uma curva plana, hoje chamada espiral de Arquimedes, que se obtém por uma simples combinação de movimentos de rotação e translação. Entre os resultados, encontra-se um processo para retificar a circunferência.
4. A medida do círculo - Contém apenas 3 proposições e é um dos trabalhos que melhor revela a mente matemática de Aristóteles. Em uma ostentação técnica combinam-se admiravelmente a matemática exata e a aproximada, a aritmética e a geometria, para impulsionar e encaminhar em nova direção o clássico problema da quadratura do círculo.
5. Quadratura da Parábola - Este escrito oferece o primeiro exemplo de quadratura, isto é, de determinação de um polígono equivalente, de uma figura plana mistilínea: o segmento da parábola.
6. O Arenário - Arquimedes realiza um estudo, no qual intercala um sistema de numeração próprio, que lhe permite calcular e, sobretudo exprimir quantidades enormes, e uma série de considerações astronômicas de grande importância histórica, pois nelas se alude ao sistema heliocêntrico da antigüidade, devido a Aristarco de Samos.
7. O equilíbrio dos planos - É o primeiro tratado científico de estática. A alavanca, os centros de gravidade de alguns polígonos, entre outros resultados.
8. Dos corpos flutuantes (Livro I e II) - As bases científicas da hidrostática.
9. Do método relativo aos teoremas mecânicos - Arquimedes aproxima-se extraordinariamente de nosso conceitos atuais de cálculo integral.
10. O Stomachion - É um jogo geométrico, espécie de puzzle, formado por uma série de peças poligonais que completam um retângulo.
11. O problema dos bois - Um problema referente a teoria dos números.

Arquimedes foi morto em 212 a.C. durante a captura de Siracusa pelos Romanos na segunda guerra Púnica.

Segundo Plutarco, a morte de Arquimedes veio depois que o exército romano conquistou as partes mais importantes da cidade sitiada, depois que todos seus esforços para manter os romanos na baía com suas máquinas de guerra falharam:

"Tomadas também estas, na mesma manhã marchou Marcelo para os Hexápilos, dando-lhe parabéns todos os chefes que estavam às suas ordens; mas dele mesmo se diz que ao ver e registrar do alto a grandeza e beleza de semelhante cidade, derramou muitas lágrimas, compadecendo-se do que iria acontecer... ...os soldados que haviam pedido se lhes concedesse o direito ao saque... e que fosse incendiada e destruída. Em nada disso consentiu Marcelo e, só por força e com repugnância, condescendeu em que se aproveitassem dos bens e dos escravos... mandando expressamente que não se desse morte, nem se fizesse violência, nem se escravizasse nenhum dos siracusanos... Mas, o que principalmente afligiu a Marcelo foi o que ocorreu com Arquimedes: encontrava-se este, casualmente, entregue ao exame de certa figura matemática e, fixo nela seu espírito e sua vista, não percebeu a invasão dos romanos, nem a conquista da cidade. Apresentou-se-lhe repentinamente um soldado, dando-lhe ordem de que o acompanhasse à casa de Marcelo; ele, porém, não quis ir antes de resolver o problema e chegar até a demonstração; com o que, irritado, o soldado desembainhou a espada e matou-o... Marcelo o sentiu muito e ordenou ao soldado assassino que se retirasse de sua presença como abominável, e mandando buscar os parentes do sábio, tratou-os com o maior apreço e distinção".

Fonte: Unicamp 
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Arquimedes nasceu em Siracusa, atual Itália, no ano 287 a.C. Foi um matemático, engenheiro, físico, inventor e astrônomo grego, filho de um astrônomo, que provavelmente o apresentou à matemática. Arquimedes estudou em Alexandria, onde teve como mestre Canon de Samos e, assim, entrou em contato com Erastótenes. A este último Arquimedes dedicou seu método, no qual expôs sua genial aplicação da mecânica à geometria, desta maneira, “pesava” imaginariamente áreas e volumes desconhecidos para determinar seu valor. Voltou logo a Siracusa, onde se dedicou totalmente ao trabalho científico.
Da biografia de Arquimedes, o maior matemático da antiguidade, a quem Plutarco creditou uma inteligência bem acima do normal, somente é conhecida uma série de anedotas. A mais divulgada é aquela relatada por Vitrúvio e se refere ao método que utilizou para comprovar se existiu fraude na confecção de uma coroa de ouropedida por Hierão II, tirano de Siracusa e protetor de Arquimedes, quem sabe, até seu parente. Ao tomar banho, Arquimedes percebeu que a água transbordava da banheira, na medida em que mergulhava nela. Esta observação lhe permitiu resolver a questão que lhe havia sido proposta pelo tirano. Conta-se que ao descobrir como detectar se a coroa era ou não de ouro, tomado de tanta alegria, partiu correndo nu pelas ruas de Siracusa em direção à casa de Hierão gritando “Eureka!, Eureka!”, ou seja, descobri!, descobri!
Segundo outra anedota famosa, contada por Plutarco, Arquimedes assegurou ao tirano que, se lhe dessem um ponto de apoio, conseguiria mover a terra. Acredita-se que, incentivado pelo rei a pôr em prática o que dizia, Arquimedes, com um complexo sistema de roldanas, pôs em movimento, sem esforço, um grande navio com três mastros e totalmente carregado.
São famosas as diversas invenções bélicas de Arquimedes que, segundo se acredita, ajudaram Siracusa a resistir, durante três anos, ao assédio romano, antes de cair nas mãos das tropas de Marcelo.
Dentre seus mais famosos livros podemos citar: Equilíbrios Planos, onde fundamentou a lei da alavanca, deduzindo-a por meio de poucos postulados, determinou o centro de gravidade de paralelogramos, trapézios, retângulos e de um segmento de parábola; Sobre a Esfera e o Cilindro, aqui Arquimedes utilizou um método conhecido como exaustão, precedente do cálculo integral, para determinar a superfície de uma esfera e para estabelecer a relação entre uma esfera e o cilindro circunscrito nela.
Arquimedes foi morto (212 a.C.) por um soldado romano ao recusar-se a abandonar um problema matemático no qual estava imerso.

Adolf Eichmann


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Nascimento19 de março de 1906
SolingenRenânia do Norte-Vestfália
Morte1 de junho de 1962 (56 anos)
RamlaIsrael
NacionalidadeAlemanhaAlemão
CargoAdministrador do programa
da Solução Final judaica
Serviço militar
PatenteAlemanha NaziSS Obersturmbannführer
Adolf Otto Eichmann (Solingen19 de março de 1906 — Ramla1 de junho de 1962) foi um político da Alemanha Nazi e tenente-coronel da SS. Foi o grande responsável pela logística de extermínio de milhões de pessoas durante o Holocausto, em particular dos judeus, que foi chamada de "solução final" (Endlösung), organizando a identificação e o transporte de pessoas para os diferentes campos de concentração, sendo por isso conhecido freqüentemente como o executor-chefe do Terceiro Reich.
Biografia
Adolf Eichmann nasceu e foi educado em Solingen, na Renânia do Norte-VestfáliaAlemanha.
Alemanha Nazista
Em 1934 Eichmann serviu como cabo da SS no campo de concentração de Dachau, onde, aos olhos de Reinhard Heydrich, se distinguiu. Em setembro de 1937, ele foi enviado para a Palestina com o seu superior Herbert Hagen para averiguar as possibilidades da emigração massiva de judeus da Alemanha para aquela região do médio oriente. Eles chegaram a Haifa, mas só puderam obter um visto de trânsito para o Cairo. Ao chegarem à capital do Egipto, eles encontraram-se com um membro da Haganá mas o conteúdo do encontro é alvo de dúvidas. Também tinham planejado encontrar-se com líderes árabes na Palestina, incluindo o mufti de Jerusalém Amin al-Husayni, mas a entrada na Palestina foi-lhes recusada pelas autoridades britânicas. Hagen e Eichmann escreveram um relatório contrário à emigração de judeus em larga escala para a Palestina por razões económicas e também porque contradizia a política alemã de impedir o estabelecimento de um estado judaico ali.
Eichmann participou na Conferência de Wannsee, ocorrida em 1942, na qual ele foi o responsável pela determinação de assuntos ligados à 'solução final da questão judaica', por ordens de Reinhard Heydrich. Semanas após a conferência, ele recebeu a patente de SS-Obersturmbannführer, tornando-se o chefe do Departamento da Gestapo IV B 4, órgão responsável por toda a logística relacionada com os estudos e execução do extermínio em curso.
Pós-guerra
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/f7/Eichmann_trial_news_story.ogg/220px--Eichmann_trial_news_story.ogg.jpg
Eichmann no julgamento
Ao fim da Segunda Guerra Mundial, Eichmann foi capturado por tropas americanas. No entanto, em 1946 ele conseguiu escapar de um campo de prisioneiros. Depois de muitas viagens (sobretudo pela Itália e pelo Médio Oriente), tendo inclusive se servido de um passaporte falsificado obtido junto à Cruz Vermelha Internacional, ele foi para a Argentina em 1950, onde viveu sob o nome de Ricardo Klement, tendo trazido a sua família para o país logo depois (ver: Ratlines).
Em 11 de maio de 1960, Adolf Eichmann foi raptado por uma equipe de agentes secretos israelitas liderados por Raphael Eitan da Mossad (Serviços Secretos Israelitas) após meses de observação. Foi levado para Israel num vôo de avião da El Al em 21 de Maio de 1960.
Adolf Eichmann foi julgado em Israel, num processo que começou a 11 de Abril de 1961. Foi acusado de 15 ofensas criminosas, incluindo a acusação de crimes contra a Humanidadecrimes contra o povo judeu, e de pertencer a uma organização criminosa.
O julgamento causou grande controvérsia internacional. O governo israelita autorizou que as cadeias noticiosas de todo o mundo transmitissem ao vivo o julgamento. Um homem sentado atrás de um vidro à prova de balas e de som, enquanto muitos sobreviventes do Holocausto testemunharam contra ele.
Foi condenado a todas as acusações e recebeu a sentença de morte (a única pena de morte civil alguma vez levada a cabo em Israel) a 15 de Dezembro de 1961 e foi enforcado poucos minutos depois da meia-noite de 1 de Junho de 1962, na prisão de Ramla, perto de Tel Aviv. Foi a única excepção aberta pela lei israelita, a qual não prevê a pena de morte.
A propósito do julgamento de Adolf Eichmann, Hannah Arendt escreveu o livro "Eichmann em Jerusalém", inicialmente escrito como um contributo para a revista "The New Yorker". Ela cunhou neste livro o termo"Banalidade do Mal".