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quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Pelagio Antonio de Labastida y Dávalos (Zamora, Michoacán, 21 de Março de 1816 – Yautepec, 4 de Fevereiro de 1891)

 Pelagio Antonio de Labastida y Dávalos (ZamoraMichoacán21 de Março de 1816 – Yautepec4 de Fevereiro de 1891

Pelagio Antonio de Labastida
Nascimento21 de março de 1816
Zamora de Hidalgo
Morte4 de fevereiro de 1891
Yautepec
CidadaniaMéxico
Ocupaçãopadrepolítico, diácono
ReligiãoIgreja Católica

Pelagio Antonio de Labastida y Dávalos (ZamoraMichoacán21 de Março de 1816 – Yautepec4 de Fevereiro de 1891) foi um prelado católicoadvogado e doutor em direito canónico e político mexicano. Fez parte da Regência Imperial que convidou Maximiliano de Habsburgo a ocupar o trono do México.

Carreira eclesiástica

Ingresou no Seminário Conciliar de Morelia em 1830, onde mais tarde seria professor e director. Entre os seus colegas no seminário encontravam-se Clemente Murguía, futuro arcebispo da Cidade do México e Melchor Ocampo, futuro Ministro de Relações Exteriores da República.

Labastida foi ordenado sacerdote em 1839. Em breve ficou conhecido como orador conservador, pregando contra todas as ideias liberais e socialistas bem como contra a maçónicas. Em 1854 foi cónego em Morelia. Desde o púlpito opunha-se às doutrinas liberais de Melchor Ocampo e de Miguel Lerdo de Tejada, descrevendo-as como herécticas. Após o triunfo dos conservadores foi consagrado como bispo de Puebla em Julho de 1855.

Em Dezembro desse mesmo ano, utilizou fundos da diocese para apoiar a rebelião de Antonio Haro y Tamariz, pois o governo federal havia ordenado a venda de algumas propriedades da diocese.

Com o regresso dos liberais ao poder em 1857, Labastida exilou-se na Europa, onde conspirou contra o governo liberal. Porém, os conservadores estavam de volta ao poder em 1859, sob a liderança de Miguel Miramón, que o chamou de regresso ao México.

Mais tarde exilar-se-ia de novo na Europa. Em 1862 visitou Maximiliano de Habsburgo em Trieste. No início do ano seguinte, deslocou-se à Itália para encontrar-se com o Papa Pio IX. Em 18 de Março de 1863 o papa nomeou-o arcebispo da Cidade do México.

A intervenção francesa

Os franceses invadiram o México em 1862. O general Forey entrou na capital em 10 de Junho de 1863 e convocou um Conselho de Notáveis para discutir a fundação de um império. Existia acordo sobre o império, mas desacordo sobre quem deveria receber a coroa imperial. Foi Labastida quem propôs Maximiliano de Habsburgo, proposta esta adoptada por aclamação.

Em 21 de Junho de 1863, juntamente com Juan Nepomuceno Almonte e José Mariano de Salas, Labastida foi nomeado pelo Conselho de Notáveis para fazer parte da Regência do Império (até à chegada de Maximiliano). Este triunvirato enviou uma comissão à Europa para oferecer a coroa a Maximiliano.

Labastida foi removido da Regência em 17 de Novembro de 1863, devido a diferenças com François Achille Bazaine, então comandante das tropas francesas no México. Bazaine pretendia aplicar o programa napoleónico sobre a propriedade eclesiástica, ao que Labastida se opunha. Foi substituído por Juan Bautista de Ormachea, bispo de Tulancingo.

De igual forma, a sua relação com Maximiliano deteriorou-se, quando este último proclamou a liberdade religiosa no México.

Com o fim do império e o triunfo da república em 1867, Labastida regressou à Europa de forma mais ou menos permanente, ainda que sem renunciar à sua posição de líder da Igreja Católica no México. Foi nessa qualidade que atendeu ao Primeiro Concílio do Vaticano em 1869-70. Em 1871 o presidente Benito Juárez permitiu o seu regresso ao México.

Referências

  • *(em castelhano) Orozco Linares, Fernando, Gobernantes de México. Mexico City: Panorama Editorial, 1985, ISBN 968-38-0260-5.

Ligações externas

segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

José Ignacio Antonio López-Rayón y López-Aguado (Tlalpujahua, Michoacán, 1773 - Ciudad de México, 1832)

 José Ignacio Antonio López-Rayón y López-Aguado (TlalpujahuaMichoacán1773 - Ciudad de México1832)


Ignacio López Rayón
Pintura a óleo de Ignacio López Rayón do século XIX, Museo Nacional de Historia.
Nome completoJosé Ignacio Antonio López-Rayón y López-Aguado
Nascimento31 de julho de 1773
TlalpujahuaMichoacánMéxico
Morte2 de fevereiro de 1832 (58 anos)
Cidade do MéxicoMéxico
ProgenitoresMãe: Josefa Maria Rafaela López-Aguado y López-Bolaños
Pai: Andrés Mariano López-Rayón Piña
CônjugeMaria Ana Martinez de Rulfo
Ocupaçãoadvogadoinsurgente
Serviço militar
PatenteGeneral
Assinatura
Firma de Ignacio de Rayón.svg

José Ignacio Antonio López-Rayón y López-Aguado (TlalpujahuaMichoacán1773 - Ciudad de México1832) foi um insurgente da Independência do México mexicano, secretario de Miguel Hidalgo y Costilla, que encabeçou o movimento de independência de seu país até a morte. Redator dos elementos constitucionais, membro da Suprema Junta Nacional Americana (Junta de Zitácuaro) e do Congresso de Chilpancingo em 1813 que daria como fruto a Constituição de Apatzingán de 1814.[1]

Biografia

Primeiros anos

Nascido em Tlalpujahua, estado de Michoacán em 1773. O primeiro filho de Andrés Mariano López-Rayón Piña (1742-1805) e Josefa Maria Rafaela López-Aguado e López-Bolaños (1754-1822). Sua educação precoce no Colégio San Nicolas de Valladolid (agora Morelia) e depois foi estudar direito no Colégio de San Ildefonso na Cidade do México. Admitido como advogado em 1796, passou algum tempo advogando na Cidade do México, voltou para Morelia devido a doença e morte de seu pai, para se dedicar aos negócios familiares ligados a agricultura e mineração.[1]

Guerra de Independência

Ao eclodir a Guerra de Independência, em setembro de 1810, Rayón mostrou prontamente sua simpatia com a causa motivando seus vezinhos a aderir ao movimento. Seu primeiro contato com os insurgentes, foi através das ações de Antonio Fernández que, precedendo a Miguel Hidalgo y Costilla em sua marca para Cidade do México, e passando por Maravatio com Ignacio Allende, cercando Tlalpajahua, realizou grandes perdas e danos econômicas para as haciendas espanholas, Ráyon portanto, decidiu enviar uma carta ao Fernández, sugirindo um plano de criação de uma junta que representava a autoridade de Fernando VII, a fim de evitar a dilapidação de bens e que em troca, foram utilizados para sustentar a revolução. Antonio Fernández consultou a proposta a Hidalgo, que a aprovou, ordenou que Fernández ficasse as ordens de Rayón, e enviou uma carta ao mesmo lhe felicitndo e motivando a continuar operando com o plano proposto.[2]

Devido estas açõess, Rayón atrasou a atenção do governo vice-reinal, em seguida a mando de Francisco Xavier Venegas, soldadod foram enviado para prende-lo. No entanto, Rayón escapou e se uniu as forças de Miguel Hidalgo y Costilla em Maravatío, donde foi nomeado secretario de Hidalgo. Assim ele acompanhou Hidalgo e participou da Batalha do Monte de las Cruces, seguindo para Guadalajara, depois desse fato regressou a Tlalpujahua, para resolver negócios pessoais, e convencer seus irmãos para se unir a causa.[2]

Promove a publicação de " El Despertador Americano", difunsor das ideias libertárias. Enviou Pascasio Ortíz de Letona aos Estados Unidos, para negociar uma aliança ofensiva e defensiva e acordos de livre comércio para adquirir equipamento militar. Procurou organizar e disciplinar o exército insurgente e ordenar a aquisição de armas. Esteve presente em outras batalhas, Aculco e Ponte Calderón, sempre que possível salvando 300 mil dólares de recursos militares. O tesouro insurgente foi levado para Zacatecas, onde Allende a espera. Juntando a Hidalgo e os senhores da guerra principais no norte do território, é nomeado chefe do exército em Saltillo e depois da traição de Acatita de Baján marcha para Zacatecas para continuar a luta. Na calada Hidalgo voltou a Michoacán.[2]

Derrota as tropas monarquistas e retorna para Zitacuaro, Michoacán para organizar a Suprema Corte Nacional Americana em agosto 1811, permanecendo como presidente e nomeou como membros Sixto Verduzco e Maria José Liceaga. Também se juntou ao conselho, Dom José Maria Cos que logo se tornaria seu fiel colaborador, Carlos Bustamante, Andrés Quintana Roo e sua esposa, Leona Vicario. Ráyon então, lançou as bases da estrutura jurídica de um novo estado nos "Elementos da Constituição", que pela primeira vez são reconhecidas as garantias básicas para tornar a soberania da nação, como a liberdade, igualdade e segurança. Assim como a liberdade de imprensa e o direito ao trabalho. O conselho foi reconhecido por José María Morelos, em novembro de 1812, após a captura de Oaxaca.[2]

Em 1813 ele fortifica a colina de Cóporo, tornaram uma poderosa fortaleza junto com seu irmão Ramon. Atacado por Agustín de Iturbide e Llano, ocupou o lugar de muitos meses. Em 7 de janeiro de 1817, capitulou com honras. A negação ao Conselho de Jaujilla trouxe sérias dificuldades: ele foi perseguido e Nicolás Bravo o entregou aos monarquistas. Na Cidade do México, ele se interrou do processo correspondente e foi sentenciado à morte. A sua execução foi adiada mas ficou preso até 1820, quando foi liberado com outros presos políticos. Na independência foi concedido o cargo de Tesoureiro no governo de San Luis Potosí.[2]

Ele alcançou o posto de divisão, foi comandante geral de Jalisco e presidente do Tribunal Militar. Ele morreu em 2 de fevereiro de 1832, na Cidade do México, foi declarado um dos heróis da pátria, e seu nome está registrado com a Câmara de Deputados do México, em letras de ouro.[2]

Referências

  1. ↑ Ir para:a b resumendehistoria. «Vida e obra de López Rayón» (em espanhol). Consultado em 27 de julho de 2012. Arquivado do original em 3 de junho de 2012
  2. ↑ Ir para:a b c d e f biografiasyvidas. «Breve biografia de Ignacio López Rayón» (em espanhol). Consultado em 27 de julho de 2012

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