quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Arturo Umberto Illia Francesconi (Pergamino, 4 de agosto de 1900 — Córdoba, 18 de janeiro de 1983)

 Arturo Umberto Illia Francesconi ( Pergamino4 de agosto de 1900 — Córdoba18 de janeiro de 1983)


Arturo Umberto Illia Francesconi
Arturo Umberto Illia Francesconi
31º Presidente da Argentina
Período12 de outubro de 1963|
28 de junho de 1966
Vice-presidente Carlos Humberto Perette
Antecessor(a)José María Guido
Sucessor(a) Juan Carlos Onganía
Deputado Federal por Córdova
Período20 de abril de 1948
30 de abril de 1952
Vice-governador de Córdova
Período17 de maio de 1940
16 de junho de 1943
Governador Santiago del Castillo
Antecessor(a)Alejandro Gallardo
Sucessor(a)Ramón Asís
Senador de Córdova por Cruz del Eje
Período1 de maio de 1936
24 de abril de 1940
Antecessor(a)Fidel Torres
Sucessor(a) Nicolás Pedernera
Dados pessoais
Nascimento4 de agosto de 1900
PergaminoProvíncia de Buenos Aires
Morte18 de janeiro de 1983 (82 anos)
CórdobaCórdoba
Primeira-damaSilvia Elvira Martorell (m. 1966)
PartidoUnião Cívica Radical
ProfissãoMédicopolítico

Arturo Umberto Illia Francesconi (Pergamino4 de agosto de 1900 — Córdoba18 de janeiro de 1983), médico e político, foi presidente da Argentina de 12 de outubro de 1963 até ser deposto no golpe de estado de 28 de junho de 1966.[1]

Dados biográficos

Arturo Umberto Illia Francesconi nasceu em 4 de agosto de 1900, às 16 horas, em Pergamino, 220 quilômetros ao norte da cidade de Buenos Aires, na província de Buenos Aires. Seus pais eram imigrantes italianos: Martín Illia era oriundo de San Pietro de Samolaco, Val ChiavennaLombardia, e sua mãe, Emma Francesconi, de Gratacazolo, província de Bréscia, Lombardia.[2][3][4]

Em 1918, Arturo começou seus estudos de Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires. Nesse mesmo ano, iniciou-se em Córdoba o movimento estudantil conhecido como Reforma Universitária, que estabeleceu os princípios da universidade gratuita, livre e coadministrada, modificando profundamente a concepção e a administração da educação superior na Argentina e em grande parte da América Latina[4]

Arturo Illia.
Arturo Umberto Illia assume a presidência da Argentina em 12 de outubro de 1963. À sua direita, acompanha-o Juan Carlos Onganía, o general que o derrubaria três anos depois, encabeçando o que se chamaria de Revolução Argentina.

Como parte de seus estudos de Medicina, em 1923, Illia ingressou como médico-residente no Hospital San Juan de Dios, da cidade de La Plata, graduando-se em 1927.

Em 1928, teve uma entrevista (a única em toda sua vida) com o então presidente, Dr. Hipólito Yrigoyen, a quem ofereceu seus serviços como médico. Yrigoyen propôs-lhe trabalhar como médico ferroviário em diferentes localidades, e Arturo Illia decidiu fixar-se em Cruz del Eje, na província de Córdoba. Desempenhou sua atividade como médico nessa localidade de 1929 até 1963, período interrompido apenas pelos três anos (1940-1943) em que foi vice-governador de Córdoba. Chamavam-no de "Apóstolo dos Pobres", por sua dedicação aos doentes sem recursos, viajando a cavalo, ou mesmo a pé, para levar medicamentos que ele mesmo comprava.[4][5]

Em 15 de fevereiro de 1939, casou-se com Silvia Elvira Martorell, com quem teria três filhos: Emma, Martín Arturo e Leandro Hipólito.[6]

De 1963 a 1966, exerceu a presidência da Argentina, sendo deposto pelo golpe militar de 28 de junho de 1966, conhecido como Revolução Argentina. Depois, mudou-se para Martínez, na Província de Buenos Aires, onde residiu, alternando com viagens a Córdoba. Continuou uma intensa atividade política no seio da União Cívica Radical, até sua morte, em 18 de janeiro de 1983.[7][8]

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Referências

  1.  Museo de Casa Rosada. «Arturo Umberto Illia». Casa Rosada-Presidencia de la Nación. Consultado em 25 de maio de 2019
  2.  PETRIELLA, Dionisio (1976). Diccionario Biográfico Italo-Argentino. [S.l.]: Asociación Dante Alighieri. p. 672
  3.  PETRIELLA, Dionisio (1976). «ILLIA, Martín» (PDF). Diccionario Biográfico Italo-Argentino, página 672. Consultado em 25 de maio de 2019
  4. ↑ Ir para:a b c Agence France-Presse (29 de junho de 1966). «Repercurte em todo o mundo o golpe militar contra Illía». Diário de Pernambuco (Brasil), Ano 141, edição 148, 6ª Coluna-página 2/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 25 de maio de 2019
  5.  José Hernández (16 de agosto de 2012). «Cruz del Eje: el radicalismo recuerda a Arturo Illia». La Voz (Argentina). Consultado em 25 de maio de 2019
  6.  PANDOLFI, Rodolfo e GIBAJA, Emilio (2008). La democracia derrotada. Arturo Illia y su época. [S.l.]: Buenos Aires: Lumiere. p. 57. ISBN 9789876030526
  7.  «Llamamento a la unidad de Argentinos hizo Illía». El Tiempo (Colômbia), Ano 53, edição 18062, páginas 1 e 11. 13 de outubro de 1963. Consultado em 25 de maio de 2019
  8.  «Morte de Illía enluta Argentina». Correio Braziliense, edição 7267, página 6/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 20 de janeiro de 1983. Consultado em 25 de maio de 2019

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