terça-feira, 8 de novembro de 2022

Nicolás Remigio Aurelio Avellaneda Silva (São Miguel de Tucumã, 3 de outubro de 1837 — morto em alto mar, 25 de novembro de 1885)

 Nicolás Remigio Aurelio Avellaneda Silva (São Miguel de Tucumã3 de outubro de 1837 — morto em alto mar, 25 de novembro de 1885

Nicolás Avellaneda
Nicolás Avellaneda
6.º  Presidente da Argentina
Período12 de outubro de 1874
12 de outubro de 1880
Vice-presidenteMariano Acosta
Antecessor(a) Domingo Faustino Sarmiento
Sucessor(a)Julio Argentino Roca
Senador da Argentina por Tucumã
Período1882-1885
1874
Minsitro da Justiça e Instrução Pública da Argentina
Período12 de outubro de 1868
10 de agosto de 1873
PresidenteDomingo Faustino Sarmiento
Antecessor(a)Eduardo Costa
Sucessor(a)Juan Crisóstomo Albarracín
Dados pessoais
Nascimento3 de outubro de 1837
São Miguel de TucumãTucumãArgentina
Morte26 de dezembro de 1885 (48 anos)
Oceano Atlântico
Nacionalidadeargentino
Primeira-damaCarmen Nórbrega Miguens
PartidoPartido Autonomista Nacional - PAN
Profissãoadvogado

Nicolás Remigio Aurelio Avellaneda Silva (São Miguel de Tucumã3 de outubro de 1837 — morto em alto mar, 25 de novembro de 1885) foi um advogadojornalista e político argentinoPresidente da Argentina entre 1874 e 1880.[1]

Filho de Marco Avellaneda (opositor de Juan Manuel de Rosas) e de Dolores Silva y Zavaleta. Politicamente oposto às aspirações autonomistas da província de Buenos Aires, assumiu a presidência em meio a acusações de fraude e enfrentando um levante de Bartolomé Mitre, o qual sufocou em poucos meses.

Resolveu a crise de 1874 e 1875 mediante o ajuste do gasto público, incluindo a demissão de funcionários e a redução de salários. Mais tarde iniciou-se a exportação de carne argentina nos primeiros navios frigoríficos. Apesar de inicialmente apoiar os planos de Adolfo Alsina para conter o avanço dos índios, finalmente em 1876 impulsiona a Campanha do Deserto do Ministro da Guerra, general Julio Argentino Roca, o qual soluciona finalmente o problema de maneira sangrenta e beneficia a algumas centenas de argentinos com milhões de hectares liberados para suas novas estâncias.

Em 1880, depois de resolver um novo levantamento de Carlos Tejedor, o Congresso aprovou, por influência sua, a federalização da Cidade Autônoma de Buenos Aires. Duas leis importantes que levam seu nome são a de Imigração, aprovada em seu mandato, que facilitou a radicação no país de centenas de milhares de europeus, e a das Universidades (1885), que deu certa autonomia a estes centros educativos e que constituiu um dos antecedentes da reforma universitária de 1918. Nicolás Avellaneda também manifestou uma natural inclinação para a literatura. Sua produção literária, nas quais se encontram reunidos, entre outros trabalhos, seus discursos presidenciais, está agrupada sob o título Escritos literários.

Wikiquote
Wikiquote possui citações de ou sobre: Nicolás Avellaneda

Outros cargos

  • Ministro da Justiça e Instrução Pública (1868-1873)
  • Reitor da Universidade de Buenos Aires (1881)
  • Senador por Tucumã (1882 até sua morte)

Referências

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