Nicolás Remigio Aurelio Avellaneda Silva (São Miguel de Tucumã, 3 de outubro de 1837 — morto em alto mar, 25 de novembro de 1885)
Nicolás Avellaneda | |
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Nicolás Avellaneda | |
6.º Presidente da Argentina | |
Período | 12 de outubro de 1874 a 12 de outubro de 1880 |
Vice-presidente | Mariano Acosta |
Antecessor(a) | Domingo Faustino Sarmiento |
Sucessor(a) | Julio Argentino Roca |
Senador da Argentina por Tucumã | |
Período | 1882-1885 1874 |
Minsitro da Justiça e Instrução Pública da Argentina | |
Período | 12 de outubro de 1868 a 10 de agosto de 1873 |
Presidente | Domingo Faustino Sarmiento |
Antecessor(a) | Eduardo Costa |
Sucessor(a) | Juan Crisóstomo Albarracín |
Dados pessoais | |
Nascimento | 3 de outubro de 1837 São Miguel de Tucumã, Tucumã, Argentina |
Morte | 26 de dezembro de 1885 (48 anos) Oceano Atlântico |
Nacionalidade | argentino |
Primeira-dama | Carmen Nórbrega Miguens |
Partido | Partido Autonomista Nacional - PAN |
Profissão | advogado |
Nicolás Remigio Aurelio Avellaneda Silva (São Miguel de Tucumã, 3 de outubro de 1837 — morto em alto mar, 25 de novembro de 1885) foi um advogado, jornalista e político argentino. Presidente da Argentina entre 1874 e 1880.[1]
Filho de Marco Avellaneda (opositor de Juan Manuel de Rosas) e de Dolores Silva y Zavaleta. Politicamente oposto às aspirações autonomistas da província de Buenos Aires, assumiu a presidência em meio a acusações de fraude e enfrentando um levante de Bartolomé Mitre, o qual sufocou em poucos meses.
Resolveu a crise de 1874 e 1875 mediante o ajuste do gasto público, incluindo a demissão de funcionários e a redução de salários. Mais tarde iniciou-se a exportação de carne argentina nos primeiros navios frigoríficos. Apesar de inicialmente apoiar os planos de Adolfo Alsina para conter o avanço dos índios, finalmente em 1876 impulsiona a Campanha do Deserto do Ministro da Guerra, general Julio Argentino Roca, o qual soluciona finalmente o problema de maneira sangrenta e beneficia a algumas centenas de argentinos com milhões de hectares liberados para suas novas estâncias.
Em 1880, depois de resolver um novo levantamento de Carlos Tejedor, o Congresso aprovou, por influência sua, a federalização da Cidade Autônoma de Buenos Aires. Duas leis importantes que levam seu nome são a de Imigração, aprovada em seu mandato, que facilitou a radicação no país de centenas de milhares de europeus, e a das Universidades (1885), que deu certa autonomia a estes centros educativos e que constituiu um dos antecedentes da reforma universitária de 1918. Nicolás Avellaneda também manifestou uma natural inclinação para a literatura. Sua produção literária, nas quais se encontram reunidos, entre outros trabalhos, seus discursos presidenciais, está agrupada sob o título Escritos literários.
Outros cargos
- Ministro da Justiça e Instrução Pública (1868-1873)
- Reitor da Universidade de Buenos Aires (1881)
- Senador por Tucumã (1882 até sua morte)
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