quarta-feira, 4 de abril de 2018

André de Barros (1845-1923)

André Pinto de Barros, filho de Miguel Pinto de Barros e Gabriela Ferreira dos Santos nasceu na Vila da Conceição do Norte, localizada na então Província de Goiás, em 1845. Enfermeiro do Exército, foi transferido para Curitiba, onde foi lotado na Enfermaria da Circunscrição Militar, atual sede do Hospital Militar. Quando se desligou do Exército, Barros passou a administrar sua própria farmácia. O estabelecimento foi destruído por um incêndio, mas André de Barros não esmoreceu e, posteriormente, retomou a atividade no mesmo local. Entre os anos de 1920 e 1922, o farmacêutico exerceu a função de provedor da Santa Casa de Misericórdia. Segundo a professora Maria Nicolas, pesquisadora da história de Curitiba, a postura sóbria e atenciosa de André de Barros conquistou a simpatia da população. Por razões de saúde afastou-se do cargo, e veio a falecer naquele mesmo ano de 1923.
André de Barros sempre foi parcimonioso com seus gastos, o que lhe possibilitou acumular uma grande quantia em dinheiro ao longo da vida. Seu testamento beneficiou, além de pessoas próximas a ele, várias instituições de saúde e de caridade como a Santa Casa de Misericórdia de Goiás e a Santa Casa de Paranaguá. A instituição mais privilegiada por André de Barros em seu legado foi a Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, que recebeu uma quantia superior a mil e trezentos contos de réis em bens imóveis e títulos da dívida pública da União. Recebeu diversas homenagens, sendo que a mais significativa se deu por iniciativa dos então integrantes da Câmara Municipal de Curitiba. Por meio da Lei 621, de 30 de outubro de 1923, os vereadores determinaram que a então Rua da Misericórdia (cujo início era justamente a partir do prédio da Santa Casa) passaria a se chamar André de Barros. 

Fontes:
Paraná Online. 09/07/2002, atualizado em 19/01/2013. André de Barros, benemérito da Santa Casa
http://www.parana-online.com.br/canal/vida-e-saude/news/17001/

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