sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Alberto Ángel Fernández (Buenos Aires, 2 de abril de 1959)

 Alberto Ángel Fernández (Buenos Aires2 de abril de 1959)


Alberto Fernández
51.º Presidente da Argentina
Período10 de dezembro de 2019
até a atualidade
Vice-presidenteCristina Kirchner
Antecessor(a)Mauricio Macri
Chefe do Gabinete de Ministros da Argentina
Período 25 de maio de 2003
a 23 de julho de 2008
PresidenteNéstor Kirchner (2003-2007)
Cristina Kirchner (2007-2008)
Antecessor(a)Alfredo Atanasof
Sucessor(a) Sergio Massa
Legislador de Buenos Aires
Período7 de agosto de 2000
a 25 de maio de 2003
Dados pessoais
Nome completoAlberto Ángel Fernández
Nascimento2 de abril de 1959 (63 anos)
Buenos AiresArgentina
Alma materUniversidade de Buenos Aires
EsposaMarcela Luchetti
(1993-2005)
Fabiola Yáñez
(desde 2014)
Filhos1
PartidoPartido Justicialista
(desde 1983)
ProfissãoAdvogado, professor e político
AssinaturaAssinatura de Alberto Fernández

Alberto Ángel Fernández (Buenos Aires2 de abril de 1959) é um político, advogado e professor argentino, atual presidente da Argentina desde 2019. Filiado ao Partido Justicialista, foi eleito no primeiro turno da eleição de 2019 após derrotar o presidente Mauricio Macri, que tentava reeleição. Foi empossado no cargo em 10 de dezembro de 2019 juntamente com sua vice, a ex-presidente Cristina Kirchner.[1]

Graduado em Direito, Fernández trabalhou como advogado e professor de Direito Penal na Universidade de Buenos Aires, função que passou a desempenhar em 1983. Interessado pela política desde a juventude, participou do governo de Carlos Menem e foi vereador de Buenos Aires por um mandato, entre 2000 a 2003.

De 2003 a 2008, Fernández foi chefe de Gabinete da Nação Argentina, ocupando o cargo durante toda a presidência de Néstor Kirchner e parte da presidência de Cristina. Posteriormente, tornou-se crítico do governo kirchnerista, motivo pelo qual a renúncia de Cristina em ser candidata a presidente em 2019 e a escolha de Fernández como seu companheiro de chapa foi considerada surpreendente.[2]

Juventude, educação e vida pessoal

Alberto Fernández nasceu em Buenos Aires, no bairro Villa del Parque, em 2 de abril de 1959.[3] É filho de Celia Pérez e conviveu pouco com seu pai biológico, que faleceu durante a Copa do Mundo de 1978.[3] Mais tarde, afirmou que quando falava de seu pai, referia-se ao padrasto, o juiz Carlos Galíndez, que faleceu em 1997.[3] Seu avô adotivo, Manuel Galíndez, foi senador pela província de La Rioja pela União Cívica Radical.[4] Sendo o filho do meio, possui uma irmã mais velha e um irmão mais novo.[3]

Fernández viveu parte da infância e da adolescência no bairro onde nasceu, mais especificamente perto do estádio da Asociación Atlética Argentinos Juniors, um clube de futebol do qual se tornou fã. Lá, cursou a quinta série do ensino fundamental na escola da República do México e o restante na escola Avelino Herrera.[3] Aos 14 anos, após ser incentivado por amigos, começou a estudar violão com o cantor Litto Nebbia, com quem desenvolveu uma amizade, chegando a compor músicas e tocar em bares.[5]

Fernández cursou o ensino médio no Colégio Mariano Moreno, onde foi delegado da União dos Estudantes Secundários (UES), de tendência peronista. Durante a presidência de Roberto Viola, formou com outros militantes a Frente de Orientação Nacional, que após a Guerra das Malvinas se fundiu na Frente do Povo (FREPU), onde conheceu Jorge Argüello e Eduardo Valdés.[4] Após concluir o ensino médio, matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Buenos Aires, de onde se graduou.[3]

Fernández foi casado com Marcela Luchetti até 2005, quando se divorciaram.[6] O casal teve um filho, Estanislao, nascido em 1994, que se tornou famoso por seu trabalho como drag queen.[7][8] Em 2014, Fernández iniciou um relacionamento com a jornalista e atriz Fabiola Yáñez.[9]

Carreira profissional

Durante a década de 1980, Fernández trabalhou no Tribunal Federal de San Isidro, na época encarregado do juiz Alberto Piotti, responsável pelo caso Puccio, que envolvia uma família de San Isidro que, entre 1982 e 1985, matou três pessoas.[10] Como os réus não tinham advogados, o Estado os forneceu. Fernández foi sorteado para a função, trabalhando como defensor de Guillermo Fernández Laborde, um amigo da família Puccio que admitiu ter matado duas das vítimas, até que Laborde constituiu um advogado.[11][12]

Em 1985, Fernández passou a ministrar aulas na Faculdade de Direito da Universidade de Buenos Aires, onde trabalha como professor desde então. Em 2019, era responsável pela disciplina de Teoria Geral do Crime e Sistema Penitenciário.[13] Ao longo de sua carreira acadêmica, publicou as seguintes obras: Juicio a la impunidad (1985), com Mona Moncalvillo e Manuel Martin; Autoría y participación criminal (1987), com Jaime Malamud Goti; Elementos de derecho penal y procesal penal (1988), com Esteban Righi, Luis Pastoriza e Enrique Bacigalupo; Derecho penal: la ley, el delito, el proceso, la pena (1996), em colaboração com Esteban Righi; dentre outros.[14]

Carreira política

Fernández e o ex-presidente Raúl Alfonsin.

Em 1985, durante o governo de Raul Alfonsin, Fernández foi nomeado para o cargo de diretor-geral adjunto de assuntos jurídicos do Ministério da Economia.[15] Em seguida, trabalhou como assessor da Legislatura da Cidade de Buenos Aires e da Câmara de Deputados da Argentina.[16] Em 1989, no governo de Carlos Menem, foi nomeado Superintendente de Seguros do país, ocupando o cargo até 1995.[17]

Em 1996, durante o governo de Eduardo Duhalde na província de Buenos Aires, Fernández foi nomeado presidente da Gerenciar Proyectos y Administración S/A, uma subsidiária do Banco Província, que oferecia serviços de transparência administrativa. Em 1997, todas as empresas que tinham o Banco como principal acionista foram organizadas em uma holding, o Grupo Bapro, e Fernández atuou como seu vice-presidente até 1999.[18]

Durante as eleições de 1999, foi escolhido como tesoureiro da malsucedida campanha de Eduardo Duhalde à presidência.[19] Durante esse período, Alberto foi um dos fundadores e coordenadores do Grupo Calafate, um think tank da ala progressista do Partido Justicialista, juntamente com Duhalde e outras personalidades como Cristina Fernández de Kirchner. O objetivo do grupo era fazer frente a tentativa de "reeleição" e às políticas neoliberais do presidente Carlos Menem. Além da candidatura de Duhalde em 1999, o grupo apoiou a candidatura de Néstor Kirchner à presidência nas eleições 2003, de quem Fernández seria Chefe de Gabinete.[20]

Em 2000, Fernández foi eleito para o legislativo da cidade de Buenos Aires pela coligação Encontro pela Cidade, que tinha como candidato à prefeito o ex-ministro Domingo Cavallo. Com a posse do presidente Néstor Kirchner, foi nomeado chefe-de gabinete do país, ocupando o cargo durante todo o governo de Néstor e também parte do de sua esposa, Cristina Kirchner. Em 2008, deixou o cargo em meio a divergências com Cristina e Martín Lousteau, então ministro da Economia.[21][22]

Fernández, como presidente eleito, durante encontro com Mauricio Macri.

Após deixar o governo, Fernández tornou-se um dos maiores críticos ao governo kirchnerista.[22][23] Nomeado para liderar a ala do Partido Justicialista na cidade de Buenos Aires, teve um envolvimento reduzido nas campanhas da Frente para a Vitória para o Congresso em 2009.[24] Na eleição presidencial de 2011, considerou seriamente concorrer ao cargo, mas acabou endossando a reeleição de Cristina.[25][26] Na eleição de 2015, foi chefe da campanha de Sergio Massa à presidência.[27]

Em 2019, Cristina anunciou que seria candidata a vice-presidente de Fernández na eleição daquele ano, uma decisão que foi vista com surpresa pela opinião pública.[28] Considerado um peronista moderado, Fernández apresentou uma plataforma de campanha crítica ao governo do presidente Mauricio Macri, candidato à reeleição. Nas primárias de agosto, Fernández recebeu 48% dos votos, superando Macri, que obteve 32%.[22][29] Em 27 de outubro, foi eleito presidente da Argentina com 48,1% dos votos;[30] sua posse foi em 10 de dezembro de 2019.[31][32]

Na cidade mexicana de Puebla, em 12 de julho de 2019,[33] participou da fundação do Grupo de Puebla,[34] tido como o sucessor do Foro de São Paulo,[35]

Presidente da Argentina

Suas relações foram tensas com o presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que se recusou a ir à sua posse, acusando-o de querer criar uma "grande pátria bolivariana" na fronteira e de se preparar para provocar uma fuga de capitais e empresas brasileiras. Os Estados Unidos advertem o governo argentino, dizendo: "Queremos saber se Alberto Fernández vai ser um defensor da democracia ou um apologista das ditaduras e caudilhos da região, seja Maduro, Correa ou Morales".[36]

Tomando posse no contexto de uma grave crise econômica (taxa de pobreza de 40%, recessão de 3,1% em 2019, inflação de 55%), Alberto Fernández anunciou uma série de medidas econômicas de emergência: aumentos de impostos para a classe mais rica e média, benefícios fiscais para os mais pobres, um imposto de 30% sobre a compra de moeda estrangeira, etc. O governo também está lançando um plano de combate à fome através da distribuição de vales de alimentos para mais de dois milhões de pessoas.[37]

Controvérsias

Fernández se envolveu em disputas com usuários do Twitter antes de sua presidência, nas quais suas reações foram consideradas agressivas ou violentas por alguns.[38][39][40]

Tweets mostram ele respondendo a outros usuários com palavrões como "pelotud..." (gíria argentina para "idiot..."),[41][42]"pajero" ("idiot..."),[43][44]e "hijo de p..." ("filho da p..."),[45][46] Ele também chamou o candidato presidencial José Luis Espert de "Pajert", um jogo de palavras entre seu sobrenome e a gíria argentina para "idiot...".[47]

Em dezembro de 2017, ele respondeu a uma usuária do Twitter dizendo "Menina, o que você pensa não me preocupa. É melhor você aprender a cozinhar. Talvez então você possa fazer algo certo. Pensar não é seu forte".[48][49]

Em junho de 2020, ele disse à jornalista Cristina Pérez para "ir ler a Constituição" depois de ser questionado sobre suas tentativas de instalar uma administração designada pelo governo no conglomerado agrícola Vicentín.[50]

Em uma entrevista de 2017 para a minissérie Netflix Nisman: O Promotor, o Presidente e o Espião , (ver Morte de Alberto Nisman [en]) Fernández afirmou que "Até hoje, duvido que ele (Nisman) cometeu suicídio ";[51] no entanto, depois que ele se tornou presidente em 2020, Fernández supostamente disse: "Estou convencido de que foi suicídio, depois de duvidar muito, não vou mentir."[52]

Em 9 de junho de 2021, Alberto Fernández fez uma piada racista em uma entrevista coletiva ao lado do primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez na Casa Rosada. “Os mexicanos saíram dos índios, os brasileiros saíram da selva, mas nós, os argentinos, chegamos de barco. E eram barcos que vinham da Europa”, disse Fernández a Sánchez, na tentativa de qualificar os argentinos como “europeus da América Latina”. Fernandez também atribuiu erroneamente a citação ao poeta, ensaísta e diplomata mexicano Octavio Paz (1914-1998), quando se tratava de letras do roqueiro argentino Litto Nebbia.[53] Diante da repercussão negativa de seu discurso racista, Alberto Fernández foi às redes sociais no mesmo dia para se desculpar.[54][55]

Em agosto de 2022, o promotor argentino Diego Luciani denunciou Cristina Kirchner, pedindo uma pena de doze anos de reclusão por corrupção. Por isso, Fernandez o ameaçou, dando a entender que ele seria assassinado, dizendo "Nisman se suicidou, espero que Luciani não faça algo assim". Alberto Natalio Nisman era um promotor argentino que havia indiciado Cristina Kirchner por associação com o Irã em 2005, em um caso em que judeus foram atacados em Buenos Aires. Kirchner trocou a liberdade dos islâmicos responsáveis pelo ataque por acordos comerciais com o Irã. Nisman foi dopado e assassinado, mas o governo argentino alegou que ele havia cometido suicídio, o que mais tarde foi desmentido pelas autoridades que investigaram o caso.[56][57][58] [59] Em março de 2019 também foi encontrado morto o legista Osvaldo Hugo Raffo, que insistia que a morte de Nisman não havia sido um suicídio, mas um assassinato. Seu corpo foi encontrado na banheira da sua casa com um tiro na cabeça, em um suposto caso suicídio.[60]

Referências

  1.  Marina, Rosario. «La historia detrás de la foto de Alberto Fernández con un socio del clan Puccio»
  2.  De 2019, 28 De Octubre. «Alberto Fernández se reunió con Mauricio Macri y presentó una lista de colaboradores para el proceso de transición» (em espanhol)
  3. ↑ Ir para:a b c d e f Analía Argento (11 de agosto de 2019). «Alberto Fernández: por qué no quiso ser de Boca, sus dos 'papás' y el desmayo el día en que nació su hijo». Infobae. Consultado em 15 de agosto de 2019
  4. ↑ Ir para:a b «Los primeros años de Alberto Fernández: Villa del Parque, las guitarras y la política, en el origen del candidato». Clarin. 17 de agosto de 2019. Consultado em 23 de outubro de 2019
  5.  «El intérprete de Kirchner que añora el rock». La Nación. 25 de junho de 2003. Consultado em 23 de outubro de 2019
  6.  «EEstanislao, el único hijo de Alberto Fernández». Msn. 29 de maio de 2019. Consultado em 23 de outubro de 2019
  7.  «Conheça a história do filho drag queen de candidato à presidência da Argentina». G1. 28 de junho de 2019. Consultado em 15 de agosto de 2019
  8.  «Conheça Dyhzy, filho drag de candidato à presidência da Argentina». Ig. 13 de agosto de 2019. Consultado em 15 de agosto de 2019
  9.  Enric González (18 de agosto de 2019). «Alberto Fernández, o discreto professor que pode presidir a Argentina». El País. Consultado em 15 de agosto de 2019
  10.  «Quiénes eran los Puccio, el "clan" familiar que se dedicó a los secuestros». Diario La Nación. 7 de setembro de 2016. Consultado em 24 de outubro de 2019
  11.  «Clan Puccio: el último integrante detenido quedará libre en 2022». Clarin. 20 de novembro de 2015. Consultado em 24 de outubro de 2019
  12.  «La historia detrás de la foto de Alberto Fernández con un socio del clan Puccio». Reversoar. 26 de junho de 2019. Consultado em 24 de outubro de 2019
  13.  «Es falso que Alberto Fernández volvió a dar clases en la UBA después de 18 años». Chequeado. 18 de julho de 2019. Consultado em 24 de outubro de 2019
  14.  «Fernández, Alberto 1959-». World Cat. Consultado em 24 de outubro de 2019
  15.  «Quién es Alberto Fernández, el candidato a Presidente que acompañará a Cristina Fernández». LaVoz. 18 de maio de 2019. Consultado em 27 de outubro de 2019
  16.  «Este artículo fue hecho gracias al esfuerzo de trabajo de un periodista profesional». El Cronista. 18 de maio de 2019. Consultado em 27 de outubro de 2019
  17.  Felipe Yapur (19 de maio de 2019). «Quién es Alberto Fernández». Página12. Consultado em 27 de outubro de 2019
  18.  «El Provincia se convertirá en un holding empresario». La Nación. 5 de dezembro de 1997. Consultado em 23 de julho de 2019
  19.  «El primer Borocotó. Biografía política de Alberto Fernández, 1983-2007». Razón y Revolución. 3 de setembro de 2018. Consultado em 27 de outubro de 2019
  20.  «A la izquierda del próximo gobierno». La Nación. 17 de outubro de 1999. Consultado em 23 de julho de 2019
  21.  «Alberto Fernández y Vilma Ibarra más juntos que nunca». Perfil. 11 de abril de 2011. Consultado em 27 de outubro de 2019
  22. ↑ Ir para:a b c «Perfil: Alberto Fernández, o peronista moderado prestes a alcançar a presidência argentina». O Estado de S. Paulo. 25 de outubro de 2019. Consultado em 27 de outubro de 2019
  23.  «La vida política de Alberto Fernández». Clarín. 18 de maio de 2019. Consultado em 27 de outubro de 2019
  24.  «Kirchner cargó contra Cobos y De Narváez en un acto porteño». Clarín. 16 de junho de 2009. Consultado em 27 de outubro de 2019
  25.  «Kirchner cargó contra Cobos y De Narváez en un acto porteño». La Nación. 24 de março de 2010. Consultado em 27 de outubro de 2019
  26.  «Alberto Fernández se declara oficialista y ya se anota como candidato para 2015». La Nación. 30 de agosto de 2011. Consultado em 27 de outubro de 2019
  27.  «Alberto Fernández: "Es indudable el deterioro en el voto de Sergio Massa"». Minuto Uno. 2 de junho de 2015. Consultado em 27 de outubro de 2019
  28.  Sylvia Colombo (18 de maio de 2019). «Cristina Kirchner surpreende e anuncia candidatura à vice-presidência da Argentina». Folha de S. Paulo. Consultado em 27 de outubro de 2019
  29.  Nicole Frölich (26 de outubro de 2019). «Argentina em crise vai às urnas». DW. Consultado em 27 de outubro de 2019
  30.  «Recuento Provisional de Resultados: presidente». Governo da Argentina. 27 de outubro de 2019. Consultado em 27 de outubro de 2019
  31.  Marina Guimarães (27 de outubro de 2019). «Em meio a profunda crise, Argentina escolhe hoje entre Macri e Fernández»Globo. Valor. Consultado em 27 de outubro de 2019
  32.  «Elecciones 2019: Alberto Fernández se impuso en primera vuelta y será el nuevo presidente». Clarín. 27 de outubro de 2019. Consultado em 27 de outubro de 2019
  33.  «Grupo de Puebla en Buenos Aires». CLACSO (Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales) (em castelhano). 9 de novembro de 2019. Consultado em 13 de janeiro de 2020
  34.  «Grupo de Puebla». Página oficial (em castelhano). Consultado em 13 de janeiro de 2020
  35.  Helen Mendes e Isabella Mayer de Moura (7 de novembro de 2019). «O que é o Grupo de Puebla, aliança de líderes de esquerda que se reunirá na Argentina»Gazeta do Povo. Consultado em 13 de janeiro de 2020
  36.  Clarín.com. «Durísimo mensaje de EE.UU contra Alberto F: "Queremos saber si va a ser abogado de la democracia o apologista de las dictaduras"»www.clarin.com (em espanhol)
  37.  [1]
  38.  Fontevecchia, Agustino (7 de dezembro de 2019). «Alberto, Cristina and a distaste for institutions»Buenos Aires Times
  39.  «Alberto Fernández en Twitter: Respuestas feroces y mensajes desbocados de un tuitero que no se queda en el molde» [Alberto Fernández on Twitter: Fierce responses and uncontrolled messages from a tweeter who does not hold back]Diario Popular (em espanhol)
  40.  «El video que expone lo peor de Alberto: sus agresiones "épicas" son virales» [The video that exposes Alberto's worst: his "epic" attacks are viral]infotechnology.com (em espanhol)
  41.  @alferdez (19 de março de 2019). «Que pedazo de pelotudo resultaste. Pasaste de hacerme reír a tener pena por tu imbecilidad. Solo agradece que mi paciencia es infinita. Y rogá que tus imbéciles prepoteadas un día no se crucen con alguien sanguíneo. Seguí tu vida. Pelotudo."» (Tweet) (em espanhol) – via Twitter
  42.  «Los insultos de Alberto Fernández a los usuarios en las redes sociales» [Alberto Fernandez's insults to social media users]La Nación (em espanhol). 20 de maio de 2019
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  45.  @alferdez (26 de março de 2019). «Andamos muy bien, pedazo de hijode p» (Tweet) (em espanhol) – via Twitter
  46.  «El año de Alberto en Twitter: insultos, gifs graciosos y guiños para la unidad anti Macri» [A year of Alberto on Twitter: swearing, funny gifs and winks towards an anti-Macri ensemble]A24 (em espanhol). 8 de novembro de 2019
  47.  Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome : 12
  48.  @alferdez (11 de dezembro de 2017). «Nena, no es algo que me inquiete lo que vos creas. Mejor aprende a cocinar. Tal vez así logres hacer algo bien. Pensar no es tu fuerte. Está visto» (Tweet) (em espanhol) – via Twitter
  49.  «"Mejor aprende a cocinar": Usuarios reviven polémicos tuits del nuevo presidente de Argentina» ["You better learn how to cook": Users revive new Argentine president's polemic tweets]Radio Programas del Perú (em espanhol). 28 de outubro de 2019
  50.  «El tenso cruce entre Alberto Fernández y Cristina Pérez durante una entrevista» [The tense crossing between Alberto Fernández and Cristina Pérez during an interview]Infobae (em espanhol)
  51.  de 2020, 1 de Enero. «Alberto Fernández, en el documental de Netflix sobre la muerte del fiscal Nisman: "Hasta el día de hoy, dudo que se haya suicidado"»infobae (em espanhol). Consultado em 15 de março de 2021
  52.  «Giro. Alberto Fernández dijo que ahora cree que la muerte de Nisman "fue un suicidio"»www.lanacion.com.ar (em espanhol). 31 de dezembro de 2020. Consultado em 15 de março de 2021
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