Héctor José Cámpora Demaestre (Buenos Aires, 26 de março de 1909 — Cuernavaca, 18 de dezembro de 1980)
Héctor Cámpora | |
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35.º Presidente da Argentina | |
Período | 25 de maio de 1973 a 13 de julho de 1973 |
Vice-presidente | Vicente Solano Lima |
Antecessor(a) | Alejandro Agustín Lanusse |
Sucessor(a) | Raúl Alberto Lastiri |
Presidente da Câmara de Deputados da Argentina | |
Período | 24 de abril de 1948 a 24 de abril de 1953 |
Antecessor(a) | Ricardo Guardo |
Sucessor(a) | Antonio J. Benítez |
Deputado Federal pela Província de Buenos Aires | |
Período | 4 de junho de 1946 a 16 de setembro de 1955 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 26 de março de 1909 Mercedes. Argentina |
Morte | 19 de dezembro de 1980 (71 anos) Cuernavaca, México |
Cônjuge | María Georgina Cecilia Acevedo |
Partido | Partido Justicialista |
Profissão | Odontólogo |
Héctor José Cámpora Demaestre (Buenos Aires, 26 de março de 1909 — Cuernavaca, 18 de dezembro de 1980) foi um político e odontologista argentino que presidiu o país desde 25 de Maio de 1973 até 13 de Julho do mesmo ano.
Carreira
Cámpora venceu as eleições com 49,5% dos votos, visto que Juan Perón estava inapto a se candidatar por restrições do governo militar que presidia a Argentina. Na sua posse esteve presente o então presidente do Chile Salvador Allende.
Sua primeira medida foi, conforme havia prometido, anistia aos presos políticos. Em 28 de maio de 1973 a Argentina retomou as relações diplomáticas com Cuba, interrompidas durante o período militar. Em 27 de maio de 1973 a lei 20.508 foi promulgada a vangloriar-se a libertação de todos os presos políticos que haviam sido presos durante a ditadura antiperonista, foi estabelecido que ninguém poderia ser processado por suas crenças políticas ou pessoais [1]
Procurou estabelecer um pacto social entre a Confederação Geral do Trabalho, o empresariado nacional e do estado, que incluiu aumentos salariais e congelamento de preços. Ele voltou com as diretrizes econômicas do governo Perón anterior, com uma política nacionalista, distribucionista, e destina-se a atrair investimentos. Seus primeiros resultados foram bastante positivos: a inflação diminuiu (de 62% para 17% ao ano), os salários reais recuperado por 13,33%, invertendo a situação da balança de pagamentos, devido ao acúmulo de superávits comerciais fora. O aumento dos salários e do crescimento da despesa pública encorajou a atividade doméstica.[2]
Juan Perón voltou ao país em 20 de junho. Cámpora renunciou em 13 de julho de 1973 para abrir caminho para a eleição de Juan Domingo Perón e convocou novas eleições - nas quais Perón foi reeleito com mais de 62% dos votos.[3]
Ao assumir seu segundo mandato, Perón nomeou Cámpora como embaixador do México. Diante do golpe militar de 1976, refugiou-se na Embaixada do México em Buenos Aires, onde permaneceu por mais de três anos, até que lhe foi dada permissão para voar a este país, onde morreu pouco depois.
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