Edgar Dean Mitchell (Hereford, 17 de setembro de 1930 – West Palm Beach, 4 de fevereiro de 2016) foi um astronauta, engenheiro e piloto norte-americano, o sexto homem a pisar na Lua
Edgar Mitchell | |
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Nome completo | Edgar Dean Mitchell |
Nascimento | 17 de setembro de 1930 Hereford, Estados Unidos |
Morte | 4 de fevereiro de 2016 (85 anos) West Palm Beach, Estados Unidos |
Nacionalidade | norte-americano |
Cônjuge | Louise Randall (1951–1972) Anita Rettig (1973–1984) Sheilah Ledbetter (1989–1999) |
Alma mater | Instituto Carnegie de Tecnologia Instituto de Tecnologia de Massachusetts |
Ocupação | |
Serviço militar | |
Serviço | Marinha dos Estados Unidos |
Anos de serviço | 1952–1972 |
Patente | Capitão |
Carreira espacial | |
Astronauta da NASA | |
Tempo no espaço | 9d 00h 01m |
Seleção | Grupo 5 da NASA 1966 |
Tempo de AEV | 9h 23min |
Missões | Apollo 14 |
Insígnia da missão | |
Aposentadoria | 1º de outubro de 1972 |
Prêmios | Medalha Presidencial da Liberdade Medalha de Serviço Distinto da NASA |
Edgar Dean Mitchell (Hereford, 17 de setembro de 1930 – West Palm Beach, 4 de fevereiro de 2016) foi um astronauta, engenheiro e piloto norte-americano, o sexto homem a pisar na Lua, como piloto do módulo lunar Antares na missão Apollo 14, em 9 de fevereiro de 1971
Carreira[editar | editar código-fonte]
Doutor em Ciências pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts,[2] Mitchell foi oficial da Marinha dos Estados Unidos, entre 1953 e 1972, e entrou para a NASA em 1966. Sua viagem para a Lua, junto com Alan Shepard e Stuart Roosa na Apollo 14, foi seu único vôo espacial. No satélite, ele e Shepard exploraram por nove horas a região de Fra Mauro, cumprindo o objetivo da missão anterior, a Apollo 13, que não pôde pousar na Lua por causa de um acidente com a nave no espaço.[2]
Depois de deixar a NASA, Mitchell recebeu o título de doutor honoris causa de quatro universidades norte-americanas.
Outros interesses[editar | editar código-fonte]
Mitchell realizou palestras e escreveu artigos sobre o desenvolvimento da consciência e sua relação com a física quântica. Dedicou-se também a defender a paz mundial. Foi um dos fundadores do IONS, na Califórnia, organização não-lucrativa dedicada a financiar pesquisas em áreas desvalorizadas pela ciência oficial, como fenômenos psíquicos e consciência.
De todos os astronautas que pisaram na Lua, Mitchell foi o maior entusiasta de teses sobre fenômenos paranormais e de vida extra-terrestre. Ele expressou publicamente sua opinião de que tinha 90% de certeza de que “muitos dos milhares de OVNIS avistados desde a década de 1940 eram de visitantes de outros planetas”[3] e de que estes OVNIS tinham sido “objetos de desinformação pelos governos, de maneira a desviar a atenção dos povos em geral e criar confusão para evitar que a verdade viesse à tona”, escrevendo livros sobre o assunto.
Atividades pós-NASA[editar | editar código-fonte]
Participou dos documentários In the Shadow of the Moon, The Phoenix Lights...We Are Not Alone, e The Living Matrix. Mitchell foi consultor do Institute for Cooperation in Space, organização não governamental dedicada a educar governantes sobre o banimento de armas espaciais.[4]
Em 2015, o astronauta disse numa entrevista ao jornal The Mirror que um povo extraterrestre se deslocou à Terra com o intuito de impedir uma guerra nuclear.[6]
Morte[editar | editar código-fonte]
Mitchell morreu em 4 de fevereiro de 2016, aos 85 anos, num hospital de West Palm Beach, Flórida, após curta doença não revelada pelos familiares
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