Eugene Andrew "Gene" Cernan (Chicago, 14 de março de 1934 – Houston, 16 de janeiro de 2017) foi um astronauta norte-americano que esteve no espaço por três vezes, na última delas como comandante da Apollo 17
Eugene Cernan | |
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Nome completo | Eugene Andrew Cernan |
Nascimento | 14 de março de 1934 Chicago, Estados Unidos |
Morte | 16 de janeiro de 2017 (82 anos) Houston, Estados Unidos |
Nacionalidade | norte-americano |
Progenitores | Mãe: Rose Cihlar Pai: Andrew Cernan |
Cônjuge | Barbara Atchley (1961–1981) Jan Nanna (1987–2017) |
Filho(s) | Tracy Cernan |
Alma mater | Universidade Purdue |
Ocupação | |
Serviço militar | |
Serviço | Marinha dos Estados Unidos |
Anos de serviço | 1956–1963 |
Patente | Capitão |
Condecorações | Cruz de Voo Distinto e diversas outras |
Carreira espacial | |
Tempo no espaço | 23 dias, 14 horas, 15 minutos |
Seleção | Grupo 3 da NASA 1963 |
Tempo de AEV | 24 horas, 11 minutos |
Missões | |
Insígnia da missão | |
Aposentadoria | 1º de julho de 1976 |
Prêmios | Medalha de Serviço Distinto da NASA |
Assinatura | |
Eugene Andrew "Gene" Cernan (Chicago, 14 de março de 1934 – Houston, 16 de janeiro de 2017) foi um astronauta norte-americano que esteve no espaço por três vezes, na última delas como comandante da Apollo 17, a última das missões do Programa Apollo a pousar na Lua. Morreu em 16 de janeiro de 2017, aos 82 anos.[1]
Cernan foi o 11º astronauta a pisar em solo lunar e seu co-piloto e geólogo Harrison Schmitt o 12º e último de todos os que exploraram o satélite, já que, como comandante, ele era o primeiro a descer da nave. Entretanto, Cernan exibe até hoje o título — que é o nome do livro com as memórias de suas viagens espaciais — de O Último Homem na Lua — já que, também por ser o comandante, foi o último a reentrar no Módulo Lunar Apollo para a viagem de volta, sendo suas as últimas pegadas humanas feitas na superfície lunar em 1972. Cernan também ficou conhecido por afirmar que a muralha da China é a única construção feita pelo homem que é visível da Lua. Tal afirmação foi desmentida em 2003 pelo astronauta chinês Yang Liwei, que disse ter ficado decepcionado ao descobrir que não é possível ver a grande muralha da China do espaço.[2][3]
Integrante dos programas Gemini e Apollo, Gene Cernan viajou para a Lua em duas ocasiões diferentes, a primeira apenas sobrevoando o satélite na Apollo 10 e a segunda comandando a Apollo 17, pousando na região de Taurus-Littrow.[4] Nesta missão, ele e Harrison Schmitt passaram três períodos em atividades extraveiculares na superfície, cobrindo um total de 22 horas fora do módulo lunar Challenger, em comparação com as duas horas dos pioneiros Neil Armstrong e Edwin Aldrin, três anos antes. Também quebraram os recordes de quantidade de material geológico trazido de volta e dirigiram mais de 35 km com o jipe lunar pela superfície de Taurus- Littrow.
Quando Cernan se preparava para subir a escada do módulo Challenger, de volta para casa, ele disse as palavras que se tornaram as últimas de um ser humano na face da Lua:[4]
“ | No momento em que deixamos a Lua e Taurus-Littrow, partimos como chegamos, e se for a vontade de Deus voltaremos com paz e esperança para toda a Humanidade. Quando dou estes últimos passos para fora da superfície lunar, gostaria de lembrar que o desafio da América de hoje forjou o destino do homem do amanhã. Deus abençoe a tripulação da Apollo 17. |
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