James Benson Irwin (Pittsburgh, 17 de março de 1930 – Glenwood Springs, 8 de agosto de 1991), foi um astronauta norte-americano, tripulante da missão Apollo 15 e o oitavo homem a andar na superfície da Lua
James Irwin | |
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Nome completo | James Benson Irwin |
Nascimento | 17 de março de 1930 Pittsburgh, Estados Unidos |
Morte | 8 de agosto de 1991 (61 anos) Glenwood Springs, Estados Unidos |
Nacionalidade | norte-americano |
Progenitores | Mãe: Elsa Mathilda Strebel Pai: James Irwin |
Cônjuge | Mary Ellen Monroe (1959–1991) |
Alma mater | Academia Naval dos Estados Unidos Universidade de Michigan |
Ocupação | Engenheiro aeroespacial Piloto de teste |
Serviço militar | |
Serviço | Força Aérea dos Estados Unidos |
Anos de serviço | 1951–1972 |
Patente | coronel |
Carreira espacial | |
Astronauta da NASA | |
Tempo no espaço | 12d 7h 12min |
Seleção | Grupo 5 da NASA 1966 |
Tempo de AEV | 18h 35min |
Missões | Apollo 15 |
Insígnia da missão | |
Aposentadoria | 31 de julho de 1972 |
Prêmios | Medalha de Serviço Distinto da NASA |
James Benson Irwin (Pittsburgh, 17 de março de 1930 – Glenwood Springs, 8 de agosto de 1991), foi um astronauta norte-americano, tripulante da missão Apollo 15 e o oitavo homem a andar na superfície da Lua, em sua única missão no espaço.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Foi selecionado para o grupo de astronautas da NASA em abril de 1966 e serviu na equipe de apoio em terra da Apollo 10 e piloto-reserva do módulo lunar da Apollo 12, a segunda missão a pousar na Lua. Em 26 de julho de 1971, foi lançado ao espaço na Apollo 15, com o comandante David Scott e o piloto do módulo de comando Alfred Worden, para uma missão de 12 dias de ida e volta à Lua. Irwin e Scott pousaram na região conhecida como Hadley–Apennine e exploraram a área com o jipe lunar (foi a primeira ocasião em que este tipo de veículo foi utilizado para explorar a superfície da Lua), trazendo de volta mais de 70kg de amostras de rochas e solo da região. Retornou à Terra em 7 de agosto.[1] Retirou-se da agência em 1972 sem realizar outro voo.
Irwin, de todos os homens que pisaram na Lua, foi o mais afetado em termos religiosos pelo feito, passando a pregar como sua experiência no espaço o havia feito sentir mais verdadeiramente a presença de Deus no mundo real e aumentando sua fé no Cristianismo. Após deixar a NASA e a Força Aérea dos Estados Unidos, ele fundou a missão cristã High Flight, e chegou a comandar várias expedições ao Monte Ararat na Turquia, na esperança de descobrir os restos da Arca de Noé, buscas estas que resultaram infrutíferas. [2]
Na verdade, estas expedições não foram provocadas apenas por uma profissão de fé, mas também pelo fato de que satélites americanos, que fotografavam o território turco do espaço, assinalaram a presença de objetos estranhos perto do cume do Monte Ararat, que nas fotos da órbita terrestre pareciam ser restos de longas toras chatas e curvas de madeira, como as usadas na confecção de antigas embarcações.
Esta área da Turquia, a apenas alguns quilômetros das fronteiras da então União Soviética e do Irã, era fechada a estrangeiros e à própria população civil turca durante certo período da chamada Guerra Fria e apenas Irwin e seu grupo tiveram uma permissão especial do governo turco para as pesquisas arqueológicas na região. Na última destas expedições, ele se feriu seriamente escalando a montanha e teve que ser carregado ferido de volta aos Estados Unidos.[3]
Morreu em 08 de agosto de 1991, de ataque cardíaco, em Glenwood Springs, no Colorado, deixando mulher e cinco filhos. Irwin foi o primeiro dos homens que andaram na Lua a morrer. Seu corpo foi enterrado no Cemitério Nacional de Arlington, onde estão enterrados vários outros astronautas e ex-astronautas.
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