Umaro El Mokhtar Sissoco Embaló (Bissau, 23 de setembro de 1972)
| Umaro El Mokhtar Sissoco Embaló | |
|---|---|
| Umaro El Mokhtar Sissoco Embaló | |
| 7.º Presidente da Guiné-Bissau | |
| Período | 27 de fevereiro de 2020 a atualidade |
| Antecessor(a) | José Mário Vaz |
| 18.º Primeiro-ministro da Guiné-Bissau | |
| Período | 18 de novembro de 2016 a 16 de janeiro de 2018 |
| Antecessor(a) | Baciro Djá |
| Sucessor(a) | Artur Silva |
| Dados pessoais | |
| Nascimento | 23 de setembro de 1972 (50 anos) Bissau, Guiné-Bissau |
| Nacionalidade | guineense |
| Alma mater | Universidade Complutense de Madrid |
| Partido | Movimento para Alternância Democrática |
| Religião | Muçulmano |
| Profissão | Politólogo |
| Serviço militar | |
| Serviço/ramo | Exército |
| Graduação | General de Brigada |
Umaro El Mokhtar Sissoco Embaló (Bissau, 23 de setembro de 1972) é um político guineense e o atual presidente da República da Guiné-Bissau, desde 27 de fevereiro de 2020. Anteriormente, foi primeiro-ministro do país, de 2016 até 2018. É especializado em questões africanas e do Médio Oriente.[1][2]
Biografia
Umaro Sissoco Embaló frequentou a licenciatura em relações internacionais, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa, com mestrado em ciências políticas pelo Instituto de Estudos Internacionais de Madrid, e doutoramento em relações internacionais pela Universidade Complutense de Madrid.[1][3]
É poliglota e domina fluentemente o português, o espanhol, o francês, o árabe e o suaíli.[4]
Formou-se também como general de brigada no curso de capacitação de quadros de oficiais militares que o país mantém com o Brasil, Cuba e Portugal, concluindo sua formação no exterior.[4]
A 18 de novembro de 2016 foi nomeado primeiro-ministro,[5][6] tendo tomado posse do cargo no dia 13 de dezembro de 2016.[7]
O novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau assumiu o posto com um boicote do seu próprio partido, o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que através do seu Comité Central deu-lhe um voto de desconfiança de cento e doze votos a favor e onze contra no dia 26 de novembro de 2016.[8][9]
Como chefe de governo, pôde contar com apoio de somente do Partido para a Renovação Social, a segunda maior bancada da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau[10].
Em 13 de janeiro de 2018, após entrar em rota de colisão com o presidente José Mário Vaz, em função deste ter-se colocado ao lado das demandas de João Fadiá (Ministro das Finanças) e Botche Candé (Ministro do Interior)[11], Embaló solicitou sua demissão do cargo, tendo sido efetivada em 16 de janeiro de 2018.[10]
Desde 27 de fevereiro de 2020, é o presidente da República da Guiné-Bissau.
Galeria
Referências
- ↑ a b Lusa (18 de novembro de 2016). «Umaro Sissoco é o novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau». Deutsche Welle
- ↑ «PR dá posse a novo Governo da Guiné-Bissau com apelo ao Parlamento». Voz da América. 13 de dezembro de 2016
- ↑
- ↑ a b «Dr. Umaro Embaló empossado novo Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau». Gazeta de Notícias. 21 de novembro de 2016
- ↑ «Umaro Sissoco é o novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau». Voz da América. 18 de novembro de 2016
- ↑ «Umaro Embalo assume chefia do governo de Bissau». TVI24. Televisão Independente. 18 de novembro de 2016
- ↑ Lusa (13 de dezembro de 2016). «Presidente da Guiné-Bissau dá posse ao governo do primeiro-ministro Umaro Sissoco». Portugal Digital. Consultores de Comunicação Associados
- ↑ Reuters (28 de novembro de 2016). «Guinea Bissau's dominant party to boycott new government». Business Insider (em inglês)
- ↑
- ↑ a b Agência Lusa (16 de janeiro de 2018). «Umaro Sissoco Embaló deixa Governo da Guiné-Bissau». Deutsche Welle
- ↑ Agência Lusa (13 de janeiro de 2018). «Guiné-Bissau: Presidente analisa pedido de demissão do primeiro-ministro». Deutsche Welle
Nenhum comentário:
Postar um comentário