terça-feira, 11 de abril de 2023

Maria Göppert-Mayer (Katowice, 28 de junho de 1906 — San Diego, 20 de fevereiro de 1972)

 Maria Göppert-Mayer (Katowice28 de junho de 1906 — San Diego20 de fevereiro de 1972)


Maria Göppert-Mayer 
Maria Goeppert-Mayer na cerimônia de laureação do Nobel de física de 1963, ao lado o rei Gustavo VI Adolfo da Suécia.
Nascimento28 de junho de 1906
Katowice
Morte20 de fevereiro de 1972 (65 anos)
San Diego
SepultamentoSan Diego
Nacionalidadealemã
CidadaniaAlemanha, Estados Unidos
Progenitores
  • Friedrich Göppert
CônjugeJoseph Edward Mayer
Alma materUniversidade de Göttingen
Ocupaçãofísica, física nuclear, professora universitáriacientista
PrêmiosNobel prize medal.svg Nobel de Física (1963)
EmpregadorUniversidade Johns HopkinsUniversidade da Califórnia em San DiegoUniversidade Columbia, Sarah Lawrence College, Laboratório Nacional de Los AlamosArgonne National Laboratory
Orientador(es)Max Born
InstituiçõesLaboratório Nacional de Los AlamosArgonne National Laboratory
Obras destacadasmodelo nuclear de camadas
Causa da mortecolapso circulatório
Assinatura
Maria Goeppert-Mayer signature.JPG
Maria Goeppert-Mayer

Maria Göppert-Mayer (Katowice28 de junho de 1906 — San Diego20 de fevereiro de 1972) foi uma física teórica estadunidense nascida na Alemanha.[1][2][3] Com Eugene Paul Wigner e J. Hans D. Jensen, recebeu o Nobel de Física em 1963, por propor um novo modelo do envoltório do núcleo atômico. Foi a segunda mulher a ser laureada nesta categoria do Nobel, precedida por Marie Curie.

Formou-se na Universidade de Göttingen, e seu doutorado versava sobre a teoria da absorção de dois fótons por átomos. Na época, verificar a sua tese parecia ser uma possibilidade remota - mas isso foi possível com o desenvolvimento do laser. Hoje, a unidade usada para medir a absorção fotônica é chamada de Goeppert Mayer (GM).

Casou-se com Joseph Edward Mayer e se mudou para os Estados Unidos, já que ele se tornou um professor na Universidade Johns Hopkins. Regras contra nepotismo impediam que Maria fosse contratada como membro do corpo docente da universidade, mas ela conseguiu um trabalho como assistente e publicou um artigo sobre decaimento radioativo em 1935. Em 1957, ela se mudou para a Universidade Columbia, onde passou a trabalhar de graça.[4]

Durante a Segunda Guerra Mundial trabalhou no Projeto Manhattan dentro de Columbia, especificamente na separação de isótopos e, juntamente com Edward Teller, foi responsável por desenvolver a chamada Bomba de Teller no Laboratório Los Alamos.

Depois da guerra se tornou uma professora voluntária no departamento de física da Universidade de Chicago (onde seu marido trabalhava). Ao mesmo tempo, era física sênior no Laboratório Nacional Argonne.

Em 1960 foi convidada a se tornar professora de física na Universidade da Califórnia em San Diego.[5] Embora tenha sofrido um derrame logo após chegar lá, ela continuou a ensinar e conduzir pesquisas por vários anos.[6][7] Foi eleita fellow da Academia de Artes e Ciências dos Estados Unidos em 1965. Goeppert-Mayer morreu em San Diego em 20 de fevereiro de 1972. Foi sepultada no El Camino Memorial Park em San Diego.[8]

Referências

  1.  Bibliografia comentada de Maria Goeppert-Mayer da Biblioteca Digital Alsos para Assuntos Nucleares
  2.  Biografia do escritório de Informação Científica e Técnica do depto de energia dos EUA
  3.  Maria Goeppert-Mayer
  4.  Dash, Joan (1973). A life of One's Own: Three Gifted Women and the Men they Married. [S.l.: s.n.] ISBN 978-0-06-010949-3
  5.  G. Sachs, Robert (1979). Maria Goeppert-Mayer: A Biographical Memoir. [S.l.: s.n.]
  6.  Sachs 1979, pp. 322–323.
  7.  Ferry 2003, pp. 84–86.
  8.  «Maria Goeppert-Mayer». Soylent Communications. Consultado em 26 de dezembro de 2018

Bibliografia

Nenhum comentário:

Postar um comentário