Biografia Em 1850 mudou-se para a cidade de São Paulo, iniciando a vida profissional como tipógrafo e revisor. Preparando-se para cursar Direito, foi forçado a abandonar os estudos por falta de recursos. Nesta fase, colaborou no jornal Acaiba (1851)quando adotou o nome Bocaiuva (nome comum a duas espécies nativas de palmeira), para afirmar o nativismo. Defensor ardoroso das ideias republicanas, de volta à cidade do Rio de Janeiro trabalhou no jornal Diário do Rio de Janeiro (1854) e Correio Mercantil(1860-1864), vindo a ser o redator do Manifesto Republicano, que veio a público em 3 de dezembro de 1870, na primeira edição do A República, e em cujas páginas escreveu até o encerramento, em 1874, quando fundou o jornal O Globo (1874-1883). Em 1884 fundou O País, que exerceu grande influência na campanha republicana. Maçom, iniciado na Loja Amizade (São Paulo, 1861), era contrário às ideias positivistas. Polemista de discurso agressivo e lógico, no Congresso Republicano (São Paulo, Maio de 1889) prevaleceu a tese de uma campanha doutrinária pela imprensa para o advento gradual da República. Papel na proclamação da República Quintino Bocaiuva A aproximação de personalidades civis (chamados de casacas) e militares descontentes com o regime monárquico (especificamente junto a Benjamin Constant Botelho de Magalhães e ao Marechal Deodoro da Fonseca), foi decisiva nos acontecimentos que levaram à deposição do imperador e à Proclamação da República Brasileira (1889) Foi o único civil a cavalgar, ao lado de Benjamin Constant e do Marechal Deodoro da Fonseca, com as tropas que se dirigiram ao quartel-general do Exército brasileiro. Atuação como político Com esta, participou do Governo Provisório, assumindo a pasta das Relações Exteriores. Nessa qualidade, negociou e assinou o Tratado de Montevideu, 25 de janeiro de 1890 visando solucionar a Questão das Palmas, entre o Brasil e a Argentina. Considerando que o diplomata extrapolou quanto à concessão territorial para a conclusão das negociações, o Congresso Nacional do Brasil rejeitou os termos do Tratado (1891)e Bocaiuva deixou a pasta para continuar como Senador pelo Estado do Rio de Janeiro na Assembléia Nacional Constitinte. Permaneceu no cargo até à votação da Constituição (24 de fevereiro de 1991 renunciando ao mandato para retornar ao jornalismo, à frente de O Paiz. Pela atuação na imprensa, foi cognominado, pelos contemporâneos como o "príncipe dos jornalistas brasileiros". Em 1899 foi reeleito Senador, sendo subsequentemente escolhido para o governo do Estado do Rio de Janeiro (1900-1903) De 1901 a 1904, na Maçonaria, ocupou o Grão-Mestrado do Grande Oriente do Brasil, posto mais elevado na hierarquia da Ordem. Em 1909 retornou ao Senado, tendo exercido o cargo de vice-presidente de 1909 a 1912. Nessa função, apoiou a candidatura do Marechal Hermes da Fonseca à presidência da República (1910) e, nesse mesmo ano, ocupou a presidência do Partido Republicano Conservador do caudilho gaúcho José Gomes Pinheiro Machado. Quintino Bocaiuva faleceu no bairro do Rio de Janeiro onde morava, e que hoje, em homenagem, leva o nome: Quintino Bocaiuva. Fonte:Wikipédia: a enciclopédia livre. |
sexta-feira, 25 de novembro de 2016
Quintino Bocaiuva
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