Nessa época aprendeu sozinha a tocar o acordeom que o pai ganhara e se aventurou em programas de rádio. Mudou-se para o Rio e na então capital federal participou do programa “Papel Carbono”, de Renato Murce. Fez sucesso e foi contratada pela poderosa Rádio Nacional, onde permaneceu durante 26 anos.
Em 1946 começou no cinema em “Segura Esta Mulher”, dirigida pelo mestre Watson Macedo, o maior nome das chanchadas ao lado de Carlos Manga e de quem se tornou musa, ao lado de Eliana. A partir daí, Adelaide Chiozzo participou de um filme atrás do outro. Sempre com seu acordeom, fez parceria com Eliana em várias produções. O publico da época adorava. Os cinemas ficavam lotados. Todos queriam conhecer mais de perto os artistas da Era do Rádio. As chanchadas da Atlântida, e de outros estúdios, caíram no gosto popular. Nos anos 40 e 50 a tv era apenas um sonho.
Adelaide atuou em vários clássicos, como “Esse Mundo é Um Pandeiro”, “Carnaval no Fogo”, “O Petróleo é Nosso” e “Aviso Aos Navegantes”, onde interpreta um de seus maiores sucessos como cantora: “Beijinho Doce”. Com o declínio das chanchadas, Adelaide passou a se dedicar integralmente à sua carreira de cantora e compositora. Quando, em 1979, o novelista Bráulio Pedroso levou o mundo das chanchadas para a novela ‘Feijão Maravilha’, na Globo, o cast da Atlântida se reencontrou: Adelaide, Eliana, Anselmo Duarte, Grande Otelo, Ivon Cury, Heloisa Helena, José Lewgoy, entre outros estiveram no elenco. O publico mais jovem descobriu Adelaide. Na Globo ela fez também “Cambalacho” e “Deus nos Acuda”.
Adelaide segue sua carreira musical, fazendo shows pelo Brasil.
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