segunda-feira, 30 de setembro de 2019

José Francisco da Rocha Pombo

Rocha Pombo
Busto de R. Pombo em Morretes
Nome completoJosé Francisco da Rocha Pombo
Nascimento4 de dezembro de 1857
Morretes
Morte26 de junho de 1933 (75 anos)
Rio de JaneiroDistrito Federal
Nacionalidadebrasileiro
OcupaçãoJornalistaadvogadoprofessorhistoriadorpolítico e escritor
Magnum opusA honra do Barão
José Francisco da Rocha Pombo (Morretes4 de dezembro de 1857 — Rio de Janeiro26 de junho de 1933) foi um jornalistaadvogadoprofessorhistoriadorpolítico e escritor brasileiro.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho de Manuel Francisco Pombo e de Angélica da Rocha, formou-se pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro.
Rocha Pombo foi um ardoroso abolicionista e republicano, tendo fundado em Morretes, no ano de 1879, o jornal "O Povo" e mais tarde, na cidade de Castro, o jornal "Eco dos Campos" e nos dois periódicos divulgava as ideias que abraçara.
Em 1892 foi diretor do "Diário do Comércio", do qual se tornaria proprietário.
Elegeu-se deputado à Assembleia Provincial em 1886 pelo Partido Liberal.
Desiludido com os acontecimentos políticos decorrentes da Revolução Federalista, transfere-se para a Corte, no ano de 1897, onde logo habilita-se para lecionar no Colégio Pedro II e na Escola Normal.
Tentou, no Paraná, criar uma universidade, sem sucesso.
No Paraná, sua terra natal, é cultuado como um dos maiores expoentes na literatura do estado, recebendo ali diversas homenagens, tendo sua memória preservada e cultuada. Uma destas homenagens foi concedida pela Academia Paranaense de Letras como o "Fundador" da Cadeira N° 1 desta instituição.

Publicações[editar | editar código-fonte]

Com destaque para "No Hospício", que beira a literatura fantástica, e "Nossa Pátria", que mereceu dezenas de edições, publicou:
  • Honra do Barão, 1881;
  • Dadá, 1882;
  • A religião do belo, 1882;
  • Petrucello, 1889;
  • Nova crença, 1889;
  • A supremacia do ideal, 1889;
  • Visões,1891;
  • A Guairá, 1891;
  • In excelsis, 1895;
  • Marieta,1896;
  • História da América, 1900;
  • História do Brasil, 1905-1917;
  • História de São Paulo.
  • História do Paraná.
  • O Paraná no centenário,1900;
  • No hospício, 1905;
  • Contos e pontos, 1911;
  • Dicionário de sinônimos da Língua Portuguesa, 1914 ;
  • Notas de viagem, 1918;
  • História Universal, 1929.

Olivenkranz.png Academia Brasileira de Letras[editar | editar código-fonte]

Foi eleito em 16 de março de 1933 para ocupar a cadeira 39 da Academia, que tem por patrono Francisco Adolfo de Varnhagen, como seu terceiro ocupante, falecendo antes de ser empossado.

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