sexta-feira, 29 de junho de 2018

Woodrow WiIson da Matta e Silva

Perfil de Matta e Silva
Sábio e erudito pesquisador da Umbanda
Seu nome completo é Woodrow WiIson da Matta e Silva, que lhe foi dado em homenagem a um dos presidentes dos Estados Unidos (l9l5). Nasceu no dia 28 de junho de 1916, numa cidadezinha do estado de Pernambuco: Catende. O mesmo que Katendê¹ (Orixá do Tempo dos Nagôs), e de lá saiu para o Rio de Janeiro. Onde residiu.
Desde menino se dedicou às letras, tendo colaborado em revistas, jornais etc. Porém. somente em 1954 foi que começou a escrever sobre a Umbanda, tendo lançado em 1956 o livro “Umbanda de Todos Nós”, cumprindo uma ordem de seu mentor espiritual, Caboclo Velho Pajé. Praticou e estudou a mediunidade por mais de 40 anos como um iniciado. defendendo uma religião, uma doutrina. uma filosofia que é a Umbanda do Brasil.
Livros: Umbanda de Todos Nós; Sua Eterna Doutrina; Lições de Umbanda e Quimbanda na palavra de um Preto-Velho; Mistérios e Práticas da Lei de Umbanda; Segredos da Magia de Umbanda e Quimbanda; Umbanda e o Poder da Mediunidade; Umbanda do Brasil; Doutrina Secreta da Umbanda; Macumbas e Candomblés na Umbanda.”
Entrevistar Matta e Silva é um privilégio raríssimo. Considerado um dos primeiros divulgadores de nossa doutrina no Brasil. Grande estudioso dos cultos afro, Matta e Silva é respeitado como intelectual e sério pesquisador das origens e mistérios da Umbanda.
Aqui estão respostas que consideramos de alto valor para elucidação dos leitores, podendo provocar aprovação e aplausos, como também causar polêmica e discordância. Mas, de qualquer forma, partindo de quem as produziu, deverão, não só fixar uma posição definida da filosofia do entrevistado, como também contribuir para o maior conhecimento de nossa religião.
Qual a origem da Umbanda?
A Umbanda tem dois lados: o esotérico e o exotérico, ou seja. o interno (esse que guarda o valor de seus fundamentos dos ritos secretos e que estuda e ensina sua ancestralidade através das raças etc.) e o externo, que é o lado que chamamos de “Umbanda Popular”, cheia de crenças, crendices, superstições e mitos onde misturam tudo, menos a mediunidade de fato.
A origem da Umbanda popular está aqui mesmo no Brasil, e surgiu no grito do Caboclo Curuguçu e no advento do Caboclo das Sete Encruzilhadas e de outras Entidades Espirituais que, simultaneamente, surgiram em varios terreiros, revelando o termo Umbanda como bandeira de um novo movimento, em face da poluição espiritual, moral e da magia negra. Temos uma obra no prelo. que sairá em fins de julho – “Umbanda e o Poder da Mediunidade”, ampliadíssima, que define tudo isso, ponto por ponto.
Qual o valor do sincretismo entre os santos da igreja católica e os Orixás?
No sentido real. nenhum. Na vivência da Umbanda popular, serve como valor místico, sugestivo e relativo.
Como se explica a evolução da Umbanda no Brasil?
O povo tem conflitos. angústias e um sem número de problemas. Nenhuma religião vinha respondendo a seus apelos mais diretos e concretos. Como pagar a psiquiatras. psicanalistas etc.? Como pedir, desabafar, chorar? Só nos terreiros mesmo. É só encontrar Caboclo e Preto-Velho de verdade, que será consolado, compreendido, ajudado e curado. Daí é que tudo foi crescendo; os adeptos e os terreiros, já na base dos 150 mil, por esses Brasis afora.
A Umbanda é Espiritismo somente ou é também Doutrina Espírita? Qual a diferença?
A Umbanda não é e não incorporou nada. Diretamente, dessa Doutrina dita Kardecista. Reencarnações, reajustamentos (a Lei de Consequência, o mesmo Carma dos Orientais) pela dor, pela vivência humana, são pontos de doutrina tão antigos quanto os livros sagrados de todos os povos ou raças do mundo. Até entre nossos antiquíssimos pajés. Tudo isso era conhecido pela sabedoria dos Velhos. O TUJABAE-CAÁ. A diferença? Da água para o vinho. A Umbanda tem Iniciação, Ciência dos Ritos Sagrados, Magia, Metafísica e Filosofia inéditas (vide Doutrina Secreta da Umbanda).
Os rituais de Umbanda podem ser chamados de Magia Primitiva?
Os ritos da maior parte dos terreiros de Umbanda popular são ainda muito primitivos e fazem “coisas” que pensam ser magia.
A que se deve a discrepância de conceitos e ensinamentos encontrados na literatura de Umbanda?
Livros e mais livros têm surgido como literatura Umbandista. aos borbotões. Porém na sua maioria, são de narradores e aproveitadores e não de autênticos escritores-pesquisadores, sobretudo de escritores iniciados de gabarito, para ensinar a Doutrina de Umbanda do Brasil. Esses citados narradores e aproveitadores vêm com esse tipo de literatura, alijando a fé e o psiquismo dos que tem se apoiado nela. “Serão chicoteados nos ‘Tribunais do Astral”… Não perdem por esperar…
Sabendo que os Orixás são forças divinizadas da Natureza e que o sincretismo religioso foi o responsável pela sobrevivência do culto africano em nosso meio, como, hoje, poderemos nós estabelecer relação verdadeira entre os santos católicos e os Orixás, sabedores que somos da falta de contemporaneidade entre eles?
Os Orixás nunca foram considerados “forças divinizadas da Natureza” entre os Nagôs. Forças ou elementos da natureza são os íons. os elétrons, os prótons, os átomos, as correntes eletromagnéticas e, por extensão, os raios. os trovões, os ventos, as tempestades etc. Mas isso tudo não são os Orixás e nem forças no sentido de divinizadas, são elementos da Natureza, já ouvimos um Pai-de-Santo dizer na televisão que o Orixá Xangô era a pedra…
Orixás (ori – cabeça: xá ou sá – dono. senhor) sempre foram venerados entre os Nagôs como divindades (habitantes do Orun, isto é, do além, do astral superior), como Potências Espirituais; inteligências que comandam forças ou os elementos da Natureza. Esses ditos escritores “fajutos” vêm complicando tudo. Não há relação direta entre os santos católicos e os Orixás, pelo menos entre os principais Orixás, a não ser a título de ilustração esotérica: Yemanjá poderia ser O “Ànjo-de-Guarda” de Maria ou Myriam de Nazaré, a mãe carnal de Jesus.
Yemanjá seria seu “Anjo-de-Guarda”. No sentido de ser uma mentora Kármica superior: como a mãe do Eterno Feminino.
Como a Umbanda deve ver Exu?
Exu na Umbanda popular é tudo: diabo chifrudo, bicho-papão e outras coisas assim.
Em verdade, é um Espírito em função cármica disciplinar. Serve como agente intermediário, da Direita para a Esquerda, da Luz para a Sombra. Os Exus são uma espécie de Polícia de Choque no astral inferior; todos já passaram pela vida carnal.
A Umbanda seria uma religião milenar?
Sim. A Umbanda é uma religião milenar, sua raiz, ou seja. seu verdadeiro sistema está em todos os templos iniciáticos do mundo. desde os da Ásia Oriental, Índia, Egito etc. O sistema religioso e iniciático da Umbanda Esotérica é a mesma Ciência dos Magos de todos os tempos, quer fossem dos santuários da Lhassa. do Agharta e quer fosse praticado pelos Essênios do Mar Morto, quer o mesmo Tujabaé-Caá de nossos antiqüíssimos pajés, quer fosse ainda aquele praticado e ensinado pelos antigos Babalaôs.
Existe alguma semelhança entre os deuses da Mitologia e os Orixás?
Não.
Qual o verdadeiro significado do Orixá Omolu e por que a Umbanda o considera chefe de uma das Legiões de Exus?
Omolu, Xapanã ou Obaluaiê é um Orixá Divino. Tinha culto e sacerdócio próprios entre os nagôs. Era o único Orixá que tinha. Exclusivamente, o jogo de Búzios. Os outros Orixás não falavam por jogo de Búzios. Era considerado uma espécie de disciplinador cármico, referente às epidemias, às pestes ou às doenças de tipo coletivo. Já dissemos que na Umbanda popular misturam tudo; esse Omolu não é chefe de nenhuma falange de Exu ou de Legião deles.
Qual a diferença entre o médium consciente e o inconsciente?
Vide nossa obra “Umbanda de Todos Nós”. Ela explica e deline essa questão.
O que é a Magia? Como ela é vista na Umbanda?
Magia mesmo, não se deve explicar para os leigos e nem para o umbandista não iniciado. Na Umbanda Esotérica, Magia é um de seus principais vértices.
Qual a ligação da Umbanda com o Candomblé?
Muito pouco. Somente considerou alguns de seus orixás por serem termos sagrados desde suas origens, pelas Leis ou Ciência do Verbo, da Cabala original – ário-egípcia, onde os primitivos sacerdotes de alto grau da raça africana aprenderam quando estiveram radicados às margens do Alto Nilo, no Egito.
Como o indianismo passou a fazer parte e influenciar a Umbanda?
O chamado indianismo também contém verdades esotéricas, que não são privilégio dele. A Umbanda Esotérica repele 80% do que os livros orientalistas vem ensinando para o Ocidente.
Caboclos e Pretos Velhos são Espíritos de luz que para facilitar a aproximação cultural se identificam como tal?
E claro, são de alta sabedoria. O lema deles é saber se comunicar com o povo. Ou seja. Com os de menor ou de baixa cultura – os mais necessitados. Jesus praticava entre a plebe.
A Umbanda pode ser intitulada uma religião genericamente nacional? Seria então a de tão almejada cultura brasileira ou a cultura é uma só?
Sim. Ressurgiu aqui com um sistema e um propósito. Preservadora da antiga cultura religiosa e esotérica dos antigos mistérios.
Por que existem tantos rituais de Umbanda praticados em tantos lugares? A Umbanda é uma só ou existe mais de uma Umbanda?
A Umbanda verdadeira é uma só. A diversificação de conceitos e rituais vão por conta da ignorância de seus crentes, e muito mais dos falsos médiuns, mentores, dirigentes e exploradores dela.
Há teorias novas de vários autores, sociólogos e pesquisadores do culto, que diferem muito das suas, gerando “confusão”. O que o senhor tem a dizer sobre isso?
Cremos que certos autores e pesquisadores estão decalcando suas teorias das coisas que foram ver e observar nessa vivência atrofiada de terreiros sem base, por meio de um animismo desenfreado, difuso e confuso. Eles não são iniciados e nem revelaram ter cultura esotérica.
Não enxergam o trigo no meio do joio. Existe uma grande diferença entre o narrar fantasias, lendas e místicas doentias e o levantar e sustentar a filosofia de uma Doutrina, enfim, de um sistema religioso, espíritico, mágico, mediúnico e esotérico…
Essa é que é a verdade.
1 Segundo iniciados do mesmo, a data, o ano e cidade de nascimento, não esta correto, nossa função, (editor do site), é trazer a informação conforme a mesma foi publicada.
Fonte: JORNAL ARUANDA – Agosto de 1978
Postado por Umbanda Sagrada

Santo Antônio... de Lisboa, de Pádua ou de Pemba

Fernando de Bulhões, nasceu em Lisboa no ano de 1195. Mudou o seu nome para Antônio em 1220, quando ingressou para a Ordem Franciscana. Ele chegou a conhecer o próprio Francisco de Assis.
Antônio faleceu em 13 de junho de 1231, vítima de uma doença rara, na cidade de Pádua, Itália. Por isso em alguns lugares é conhecido como Santo Antônio de Lisboa, e em outros como Santo Antônio de Pádua.

A fama de casamenteiro vem de longe. Conta-se que certa vez, uma donzela portuguesa, desesperada por casar-se rogou à imagem de Santo Antônio por um noivo. Como seu pedido não foi atendido, a moça pegou a imagem do santo e atirou-a pela janela. A estátua do santo caiu sobre a cabeça de um cavalheiro que passava pela rua, e resolveu bater à porta da moça para devolver o objeto lançado. Ao abrir a porta a donzela e o cavalheiro trocaram olhares, se apaixonaram e se casaram, graças a Santo Antônio.

No Brasil, a devoção ao santo começou ainda nos tempos da colônia. Os escravos eram obrigados a erguer capelas dedicadas à Santo Antônio, e prestar devoção a ele. Surgia então um outro Santo Antônio – o de “pemba”, assim chamado porque os escravos utilizavam pembas para marcar o santo. Na Bahia, Santo Antônio é sincretizado com Ogum, e no Rio de Janeiro e nos outros estados, com a
imagem de Exu.

Mais uma vez afirmamos: EXU NÃO É O DIABO!!!
            
Antônio de Pádua era um grande estudioso, lecionou em várias universidades e foi considerado o primeiro doutor Franciscano da Igreja Católica. Apesar disso, vivia na humildade que a Ordem Franciscana pregava. Considerado por muitos como aquele que conhecia a ciência dos anjos, depois de canonizado pela Igreja, seus devotos passaram a reportar milagres cujas ligações eram dotadas de intensa sensibilidade humana, que Exu compreende muito bem. Daí vem a associação da imagem de Santo Antônio com a força de nossos amigos Exus. 

terça-feira, 26 de junho de 2018

Sidarta Gautama


Sidarta Gautama (em sânscrito सिद्धार्थ गौतम, transl. Siddhārtha Gautama, em páli Siddhāttha Gotama), popularmente dito e escrito simplesmente Buda, foi um príncipe da região do atual Nepal que se tornou professor espiritual, fundando o budismo. 
Na maioria das tradições budistas, ele é considerado como o "Supremo Buda" (Sammāsambuddha) de nossa era, Buda significando "o desperto".  
A época de seu nascimento e de sua morte são incertos: a maioria dos primeiros historiadores do século XX datava seu tempo de vida como sendo de por volta de 563 a.C. a 483 a.C.; mas recentemente num simpósio especializado nesta questão, a maioria dos estudiosos apresentou opiniões definitivas de datas dentro do intervalo de 20 anos antes ou depois de 400 a.C. para a morte do Buda.
Gautama, também conhecido como Śākyamuni ou Shakyamuni ("sábio dos Shakyas"), é a figura-chave do budismo; os budistas creem que os acontecimentos de sua vida, bem como seus discursos e aconselhamentos monásticos, foram preservados depois de sua morte e repassados para outros povos pelos seus seguidores. Uma variedade de ensinamentos atribuídos a Gautama foram repassados através da tradição oral e, então, escritos cerca de 400 anos após a morte de Sidarta. 
Os primeiros estudiosos ocidentais tendiam a aceitar a biografia do Buda apresentada pelas escrituras budistas como verdadeira mas, hoje em dia, "os acadêmicos são cada vez mais relutantes em clamar como aptos os fatos históricos dos ensinamentos e da vida do Buda.

segunda-feira, 25 de junho de 2018

kuan yin


Encontrado em marcelodalla.com
Mãe Misericordiosa
Kuan Yin ou Guanyin é o bodisatva associado com a compaixão tal como é venerada 
pelos budistas da Ásia Oriental; Geralmente na forma feminina o nome Guanyin é uma abreviação de Guanshiyin que significa "Observar os Sons/Gritos do Mundo".

Os fiéis de origem chinesa, geralmente aceitam que Guanyin se originou com o Avalokitsvara sua forma masculina.Comumente conhecida nos idiomas ocidentais como Deusa da Misericórdia, Guanyin também é cultuada pelos taoístas chinesas como um 
dos Oito Imortais.

No budismo chinês, Kuan Yin, representa a compaixão ou misericórdia de todos os 
Budhas e tem sua simbologia advinda do bodhisattva Avalokiteshvara em sânscrito Avalokitesvara, divindade tradicionalmente masculina no budismo indiano.

Kuan Yin esta associada as características femininas da maternidade e proteção, 
na China ligadas milenarmente de modo bastante forte a misericórdia.

No Japão, a representação budista da misericórdia tem características femininas predominantes, sendo conhecida como Kannon Bosatsu.

No budismo tibetano recebe o nome Chenrezig, e assim como Avaloktesvara na Índia, 
tem características masculinas predominantes.
Encontrado em lastboy2005.blogspot.com
As representações de Kuan Yin
Kuan Yin também é conhecida como a bodhisattva protetora de P'u-t'o Shan,
senhora do Mar do Sul e protetora dos pescadores. Como tal, ela é mostrada
cruzando o mar sentada ou em pé sobre um lótus ou com seus pés na cabeça de um dragão.

Como Avalokitesvara, ela também é descrita com mil braços e números variados de
olhos, mãos e cabeças, às vezes com um olho na palma de cada mão, e é chamada "bodhisattva de mil braços, de mil olhos". Nessa forma ela representa a mãe onipresente, olhando simultaneamente em todas as direções, sentindo as aflições da humanidade e estendendo seus muitos braços para as aliviar com expressões infinitas de sua misericórdia.
Os símbolos característicos associados a Kuan Yin são um galho de salgueiro, com o qual ela esparge o néctar divino da vida; um vaso precioso, simbolizando o néctar da compaixão e da sabedoria, traços do bodhisattva; uma pomba representando a fecundidade; um livro ou um pergaminho de orações que ela segura em sua mão, simbolizando o dharma (ensinamentos) do Buda ou o sutra (texto budista) o qual Miao Shan, dizia-se, recitava constantemente; e um rosário adornando seu pescoço, através do qual ela clamava aos Budas por socorro.
Encontrado em abundancesymphony.com
Kuan Yin na Fraternidade Branca

A tradição da Grande Fraternidade Branca Kuan Yin é conhecida como a 
Mestra Ascensa que carrega a função e o título de "Deusa da Misericórdia" porque ela personifica as qualidades divinas da lei da misericórdia, compaixão e perdão.

Ela passou por numerosas encarnações antes de sua ascensão há milhares de anos 
e aceitou o voto de bodhisattva para ensinar aos filhos de Deus não ascensos como equilibrar seus carmas e cumprir seus planos divinos com serviço amoroso à vida e 
a aplicação da chama violeta pela ciência da Palavra falada.

Kuan Yin é originária do planeta Vênus e chegou à Terra juntamente com a comitiva de Sanat Kumara há 16 milhões de anos, quando este tomava posse como Senhor do 
Mundo, na regência da Terra.

Como Mestra de Saint Germain, ela o acompanhou e inspirou em suas inúmeras 
missões na Terra, com a intenção de ajudar a humanidade em sua elevação.

Krishna

De acordo com o Bhagavata Purana, Krishna nasceu através de uma "transmissão mental ioguica", que partiu da mente de Vasudeva para o ventre de Devaki, não havendo a união sexual entre eles.

Krishna pertencia ao clã Vrishni dos Yadavas de Mathura, capital dos clãs Vrishni, Andhaka e Bhoja. Foi o oitavo filho da princesa Devaki e seu marido Vasudeva 
O rei Kamsa subiu ao trono após mandar prender o próprio pai, Ugrasena (rei da dinastia Bhoja). Kamsa é tido como um grande demônio, que pertencia a classe dos Kshatriyas, mas que de algum modo, havia se desviado do Dharma Universal.
 
No caminho que conduzia os noivos até a nova casa, Kamsa escutou uma voz que dizia que o oitavo filho de Devaki iria levá-lo à morte. Imediatamente fez menção de matar Devaki, mas Vasudeva implorou pela vida da esposa, prometendo que cada filho que nascesse, seria levado à presença de Kamsa.
 
Receoso, mandou prender Vasudeva e a esposa no porão do castelo, sendo vigiados dia e noite por guardas. Cada filho do casal que nascia era morto por Kamsa, que mesmo sabendo que a profecia se cumpriria apenas no oitavo filho, não tinha piedade de nenhum e matava a todos.
 
Kamsa havia sido alertado por Narada Muni que em breve Vishnu nasceria na família de Vasudeva. Soube também, através deste sábio, que em uma encarnação anterior, Kamsa havia sido um demônio chamado Kalanemi que tinha sido morto por Vishnu.
 
Conta a tradição védica que Kamsa, temendo que Vishnu nascesse em qualquer uma das famílias do reino, mandou matar todos os meninos com até dois anos de idade, a fim de evitar o cumprimento da profecia.
E foi então que o oitavo filho de Devaki nasceu - Bhagavan Sri Krishna. O local do nascimento é conhecido atualmente como Krishnajanmabhoomi, onde um templo foi erguido em honra. Como sua vida corria risco na prisão, foi tirado da prisão e entregue aos pais adotivos Yashoda e Nanda em Gokula.
 
Segundo o Srimad Bhagavatam, Krishna é a forma original de Deus, superior a todas as outras expansões divinas, já que todas emanam dele. Krishna é um ser eterno, sem nascimento nem morte, que adotou uma manifestação temporária na terra para poder agraciar seus devotos e aniquilar os demônios - mas que simultaneamente está presente eternamente em seu planeta espiritual.

Kubera

Kubera, também chamado Kuber na mitologia hindu é o Senhor da Riqueza e o deus-rei dos Yakshas. Ele é considerado o regente do Norte (Dik-pala) e protetor do mundo (Lokapala).

Seus muitos epítetos o exaltam como o senhor de numerosas espécies divinas e dono dos tesouros do mundo. Kubera é muitas vezes retratado na forma humana com um corpo gordo, adornado de jóias e carregando um pote de dinheiro.

As escrituras descrevem que Kubera governou o Lanka, mas foi derrubado por um demônio, estabelecendo-se mais tarde na cidade de Alaka no Himalaia. 
Descrições sobre a glória e esplendores da cidade de Kubera, são encontradas em muitas escrituras védicas.

Kubera muitas vezes é retratado como um anão, com tez clara e uma barriga grande. Ele é descrito como tendo três pernas, oito dentes e um olho, estando sempre adornado por jóias. Às vezes Kubera é retratado montando um ser humano. A descrição de deformidades como os dentes quebrados, três pernas, três cabeças, aparecem apenas em textos Purânicos.

Kubera pode ser retratado segurando uma maçã, uma romã ou uma bolsa de dinheiro em suas mãos. Ele também pode levar jóias ou um mangusto.
No Tibete, o mangusto é considerado símbolo da vitória de Kubera sobre os Nagas, os guardiões de tesouros.

No Vishnudharmottara Purana, Kubera é descrito como a encarnação de Artha, (riqueza, prosperidade, glória).
Deus Kuber, também conhecido por Kuvera ou Kubera, é um deus hindu, denominado o "Tesoureiro Divino", "Senhor das Riquezas e do Dinheiro."

No hinduísmo, Kubera é considerado uma ótima maneira de agradar ao Senhor que dá saúde e fortuna, sendo utilizado como ferramente para atrair a energia cósmica, riqueza, aumento do fluxo de dinheiro em casa, abrindo novas fontes de renda e possibilidades para abundância e prosperidade.

KUBERA MUDRA

Mudra é um gesto sagrado realizado com as mãos, capaz de nos levar a diferentes estados de consciência.
Normalmente os mudras são realizados com as mãos, mas podem ser feitos através dos olhos,
do corpo e da respiração.

O mudra de Kuberda é um mudra muito poderoso. Sua força é derivada da conexão de energia dos três primeiros dedos, potencializada quando feito com as duas mãos.
Esse mudra auxilia na meditação para satisfazer desejos, atrair riquezas e gerar prosperidade. Além disso a prática diária deste mudra nos oferece paz interior, confiança e serenidade.

PROPRIEDADE
Este mudra é considerado mágico, por concentrar toda a energia do corpo, auxiliando a alcançar objetivos.

Não requer uma posição própria para o corpo, podendo ser feito deitado, sentado ou caminhando.

COMO FAZER:
Una as pontos dos três primeiros dedos de sua mão: Polegar, indicador e médio
Mantenha apoiados na palma da mão os dedos mínimos e anelar tocando a almofada da mão próximo ao dedo polegar.

OBSERVE:
É recomendado que ao se fazer esse mudra, tenha sempre em mente um objetivo claro e específico, ou então um decreto. Enquanto medita neste mudra, mentalize o seu objetivo sendo realizado.
Faça-o  um minuto duas vezes ao dia por 21 dias.

O KUBERA MANTRA
Devotos cantam esse poderoso mantra para agradar à deidade do dinheiro, obtendo assim boas e prósperas energias para a vida.

Kubera é o mais poderoso mantra para atrair riqueza, dinheiro e prosperidade.
Esse é um dos mais antigos mantras da Índia. Você pode escolher ouvi-lo uma vez pela manhã e outra à noite para obter melhores resultados. Cantado em Sânscrito, que é a linguagem vibracional mais poderosa, ele incorpora as vibrações da mente subconsciente.
Você pode passá-lo também para seus entes queridos e contribuir em sua prosperidade e bem estar.
Mantra em Sânscrito
Om Shreem Om Hreem
Shreem Hreem kleem
Shree Kleem
Vitteshwaraya Namah

Shreem (amor, beleza, saúde e prosperidade)
Hreem (iluminação, dissipar ilusões)
Kleem (amor e cumpridor dos desejos a partir do material)
Vitteshwaraya  (Senhor Kuber)



FONTES:
en.wikipedia.org
omundodegaya
crescimentoesabedoria.com.br

Espero imensamente que você seja feliz e tenha todos os seus objetivos alcançados na luz.

Lord Hanuman

Hanuman (/ hʌnʊˌmɑːn, hɑːnʊ-, ˌhʌnʊmɑːn, ˌhɑːnʊ- /; Hanumān em IAST) é um fervoroso devoto de Sri Rama. É uma das figuras centrais do épico hindu Ramayana e suas versões.
Hanuman é mencionado em vários outros textos, incluindo o Mahabharata, vário Puranas e textos jainistas. Participou da guerra contra o rei demônio Ravana.
Alguns textos antigos mencionam Hanuman como a reencarnação do deus Shiva. Ele é filho de Anjana e Kesari, também é conhecido como filho do deus Pawan (filho do deus do vento).

Lord Hanuman o Deus Macaco, devoto ardente de Deus Sri Rama, é adorado por milhões de pessoas na Índia. Hanuman é a união da força, devoção e dedicação. Devotos elevam suas preces à Hanuman a fim de remover sofrimentos criados pelo Deus Saturno e para realizações pessoais.

Na comunidade hindu, é cultuado como encarnação de Shiva, e reverenciado por sua devoção a Rama. Na astrologia hindu é dito que a meditação sobre o nome ou sua imagem, afasta malefícios trazidos por Shani (Saturno).

De acordo com os textos védicos, ele foi um personagem de muita influência no épico milenar Ramayana, onde lutou com os exércitos de demônios que assolavam a a ilha de Sri Lanka, hoje conhecida como Ceilão. Hanuman o rei dos macacos, resgatou a princesa Sita das garras do poderoso rei-demônio Ravana, que queria conquistar o céu.

HISTÓRIA
Os textos em sânscrito mencionam várias lendas sobre a forma como Hanuman obteve esse nome. Uma delas diz que Indra, deus dos deuses atingiu a mandíbula de Hanuman durante sua infância. A criança então recebeu o nome Hanu em sânscrito mandíbula e man ou mant, proeminente/desfigurado.
Hanuman nasceu na montanha anjaneri. Sua mãe Anjana era uma apsara (espírito feminino que representa as nuvens e as águas) que nasceu na terra devido a uma maldição. Ela foi redimida desta maldição ao dar à luz a um filho. O Valmiki Ramayana afirma que seu pai Kesari era filho de Brihaspati, rei de Sumeru. Para ter um filho, Anjana realizou intensas orações ao deus Shiva, por 12 anos. Shiva, satisfeito com a devoção de Anjana, concedeu-lhe um filho. Hanuman em outra interpretação é a reencarnação de Shiva. Hanuman muitas vezes é chamado Vayu (Deus do vento). Várias tradições diferentes explicam o papel de Vayu no nascimento de Hanuman.
Uma história no Bhavartha Ramayana de Eknath (sec XVI), afirma que quando Anjana estava adorando a Shiva, o rei Dasharatha de Ayodhya também realizava o ritual de Putrakama yagna para obtenção de filhos. Como resultado, ele recebeu um pudim sagrado (payasam) para compartilhar com as suas três esposas, que resultou no nascimento de Rama, Lakshmana, Bharata e Shatrughna. Por uma ordem divina, um papagaio que tinha apanhado um pedaço deste pudim, o deixou cair enquanto sobrevoava a floresta onde Anjana estava em adoração. Vayu, a divindade hindu do vento, entregou o pudim a Anjana, que o comeu, como resultado nasceu Hanuman.

Hanuman também é considerado irmão de Bhima, com base no fato de terem o mesmo pai, Vayu.
Durante o exílio dos Pandavas, ele aparece para Bhima, disfarçado como um macaco fraco e envelhecido, a fim de subjugar a sua arrogância.Quando criança, acreditava que o sol era uma manga, Hanumam o perseguiu para come-lo. Rahu, um planeta védico correspondente a um eclipse, também procurava o sol naquele exato momento, entrando em choque com Hanuman. Hanuman derrotou Rahu e foi abocanhar o sol.

Rahu foi até Indra e reclamo que uma criança em forma de macaco o impediu de chegar ao sol, impedindo o eclipse programado. Isso, enfureceu Indra que respondeu jogando um raio em Hanuman atingindo a sua mandíbula. Ele caiu inconsciente na terra, e seu queixo foi marcado para sempre.

Surpreso com o ataque, o pai de Hanuman, Vayu se isolou levando com ele todo o ar. Como os seres vivos iriam morrer asfixiado, Indra retirou o efeito de seu raio sobre Hanuman, e os devas então o reverenciaram e o abençoaram com múltiplas dádivas por ter conseguido apaziguar a ira de Vayu.

Hanuman tornou-se mais importante durante o período medieval, sendo retratado como devoto ideal (bhakta) de Rama. Sua caracterização como brahmachari ao longo de sua vida (celibato) foi outro desenvolvimento importante. A crença de que o celibato de Hanuman é a fonte de sua força, tornou-se popular entre os lutadores da Índia.

Tradicionalmente, é afirmado que Hanuman está presente onde quer que o Ramayana seja lido:

अमलकमलवर्णं प्रज्ज्वलत्पावकाक्षं सरसिजनिभवक्त्रं सर्वदा सुप्रसन्नम् |

पटुतरघनगात्रं कुण्डलालङ्कृताङ्गं रणजयकरवालं वानरेशं नमामि ||

यत्र यत्र रघुनाथकीर्तनं तत्र तत्र कृतमस्तकाञ्जलिम् ।
बाष्पवारिपरिपूर्णलोचनं मारुतिं नमत राक्षसान्तकम् ॥
yatra yatra raghunāthakīrtanaṃ tatra tatra kṛta mastakāñjalim ।
bāṣpavāriparipūrṇalocanaṃ mārutiṃ namata rākṣasāntakam ॥

Inclinai-vos para Hanuman que mata os demônios,e quem está presente com a cabeça inclinada e os olhos cheios de lágrimas fluindo ode quer que a fama de Rama é cantada.


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FONTES:
en.wikipedia.org | deva-dani.blogspot.com.br

São Francisco de Assis


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São Francisco de Assis 
Francisco de Assis nasceu na cidade de Assis, Úmbria, Itália, em 1182. Pertencia a burguesia, e vivia como tal. Sua família era de comerciantes e este tentou a atividade junto com o seu pai, no entanto por não se identificar com a atividade abandonou a ideia. Tentou ser militar, para alcançar o status que a sua condição exigia.

Em 1206, Francisco de Assis abandonou tudo, andando errante e maltrapilho, numa verdadeira afronta e protesto contra sua sociedade burguesa.

Entregou-se totalmente a um estilo de vida fundado na pobreza, na simplicidade de vida, no amor total a todas as criaturas. Com alguns amigos deu início ao que seria a Ordem dos Frades Menores ou Franciscanos. Com Santa Clara, sua dileta amiga fundou a Ordem das Damas Pobres ou Clarissas.

Em 1221, sob a inspiração de seu estilo de vida nasceu a Ordem Terceira para os leigos consagrados. O pobrezinho de Assis, como era chamado, foi uma criatura de paz e de bem, terno e amoroso. Amava os animais, as plantas e toda a natureza. Poeta, cantava o Sol, a Lua e as Estrelas. Sua alegria, sua simplicidade, sua ternura lhe renderam estima e simpatia tais que fizeram dele um dos santos mais populares dos nossos dias.

Oração da Paz
A Oração da Paz, também denominada de Oração de São Francisco, é uma oração de origem anônima que costuma ser atribuída popularmente a São Francisco de Assis, foi escrita no início do seculo XX, tendo aparecido inicialmente em 1912 num boletim espiritual em Paris Franca.

Em 1916, foi impressa em Roma numa folha, em que num verso estava a oração e no outro verso da folha foi impressa uma estampa de São Francisco. Por esta associação e pelo fato de que o texto reflete muito bem o franciscanismo, esta oração começou a ser divulgada como se fosse de autoria do próprio santo.

No Brasil mais antiga versão conhecida desta oração é publicada em Anais da Câmara dos Deputados do Brasil em 1957.

O texto original desta oração é:
Belle prière à faire pendant la Messe
Seigneur, faites de moi un instrument d votre paix.
Là où il y a de la haine, que je mette l’amour.
Là où il y a l’offense, que je mette le pardon.
Là où il y a la discorde, que je mette l’union.
Là où il y a l’erreur, que je mette la vérité.
Là où il y a le doute, que je mette la foi.
Là où il y a le désespoir, que je mette l’espérance.
Là où il y a les ténèbres, que je mette votre lumière.
Là où il y a la tristesse, que je mette la joie.
Ô Maître, que je ne cherche pas tant à être consolé qu’à consoler,
à être compris qu’à comprendre, à être aimé qu’à aimer, car c’est en
donnant qu’on reçoit, c’est en s’oubliant qu’on trouve, c’est en pardonnant
qu’on est pardonné, c’est en mourant qu’on ressuscite à l’éternelle vie.
La Clochette, n° 12, dec. 1912, p. 285.

Uma das mais conhecidas traduções para a língua portuguesa desta oração é:
Senhor
Fazei de mim um instrumento de vossa Paz.
Onde houver Ódio, que eu leve o Amor,
Onde houver Ofensa, que eu leve o Perdão,
Onde houver Discórdia, que eu leve a União,
Onde houver Duvida, que eu leve a Fé,
Onde houver Erro, que eu leve a Verdade,
Onde houver Desespero, que eu leve a Esperança,
Onde houver Tristeza, que eu leve a Alegria,
Onde houver Trevas, que eu leve a Luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais:
Consolar, que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado.
Pois é dando, que se recebe.
Perdoando, que se é perdoado e, é morrendo, que se vive para a vida eterna.
Amém

Gratidão a São Francisco de Assis hoje, amanhã e sempre.

são padre pio


Padre Pio nasceu em 10 de julho de 1887 na localidade de Pietrelcina, muito próxima à cidade de Benevento. Foi um dos sete filhos de Grazio Forgione e Maria Giuseppa De Nunzio. No dia seguinte, foi batizado com o nome de Francisco, e mais tarde seria, de fato, um grande seguidor de são Francisco
de Assis.
Quando criança era muito assíduo com as coisas de Deus, tendo uma inigualável admiração por Nossa Senhora e o seu Filho Jesus, que os via constantemente devido a tanta familiaridade. Foram Jesus e Maria que apareceram a ele quando ele recebeu pela primeira vez as dolorosas chagas de Cristo em 1910.
Ainda pequeno havia se tornado amigo do seu anjo da Guarda, a quem recorria muitas vezes para auxiliá-lo no seu trajeto nos caminhos do Evangelho. Conta a história que ele recomendava muitas vezes as pessoas a recorrerem ao seu anjo da guarda, estreitando assim a intimidade dos fiés para com aquele que viria a ser o primeiro sacerdote da história da igreja a receber os estigmas do Cristo 
do Calvário.

Aos doze anos, recebeu os sacramentos da primeira comunhão e do crisma.

Com quinze anos de idade entrou no noviciado em Morcone adotando o nome
de "frei Pio"; concluído o ano de noviciado, formulou os votos simples em 1904; 
em 1907 formulou a profissão dos votos solenes. Frequentou estudos clássicos 
e filosofia.

Foi ordenado padre em 10 de agosto de 1910 no Duomo de Benevento.

Durante os primeiros anos como frei capuchinho, freqüentes problemas de saúde obrigavam Padre Pio a fazer visitas regulares à sua casa para receber cuidados de sua mãe, a quem chamava carinhosamente "Mama Peppa". Ele sofria de intensas dores no peito e nas costas, frequentes dores de cabeça, febres altas, problemas pulmonares e estomacais. Estes sintomas desapareciam inexplicavelmente quando ele voltava. Depois de sua ordenação, seus problemas de saúde o obrigaram a permanecer em casa até 1916. Quando voltou, nesse ano, foi mandado para o Convento de São João Rotondo, lugar onde viveu até a morte.
Aos casos mais urgentes e complicados o frade de Pietrelcina dizia: "Estes só Nossa Senhora", tamanha era a sua confiança na sua Mãezinha do céu a quem ele tanto amava e queria obter suas virtudes.

Percebendo que a sua missão era de acolher em si o sofrimento do povo, recebe como confirmação do Cristo os sinais da Paixão em seu próprio corpo. Estava aí marcado em si mesmo a sua missão. Deus o queria para aliviar o sofrimento do seu povo. Entregando-se inteiramente ao Ministério da Confissão, buscava por este sacramento aliviar os sofrimentos atrozes do coração de seus fiés e libertá-los das garras do Demônio que era conhecido por ele como "barba azul". Torturado, tentado e testado muitas vezes por este, sabia muito da sua astúcia no seu afã em desviar os filhos de Deus do caminho da fé.

Percebendo que não somente deveria aliviar o sofrimento espiritual, recebeu de Deus a inspiração de construir um grande hospital, o tão conhecido "Casa Alívio do Sofrimento", que viria a ser o referência em toda a Europa. Mesmo com o seu ministério sacerdotal vitimado por calúnias injustificáveis, não se arrefeceu o coração para com a Igreja por quem tinha grande apreço e admiração. Sabia muito bem distinguir de onde provinham as calúnias, sendo estas vindas por parte de alguns da Igreja, e não da Igreja mãe e mestra a quem ele tanto amava.

A pedido do Santo Padre, devido aos horrores provocados pela Segunda Guerra Mundial, cria os grupos de Oração, verdadeiras células catalizadoras do amor e da paz de Deus para serem dispenseiros de tais virtudes no mundo que sofria e angustiava-se no vale tenebroso de lágrimas e sofrimentos.


Na ocasião do aniversário de 50 anos dos grupos de oração celebra-se uma Missa nesta intenção. Seria esta Missa o caminho do seu Calvário definitivo, onde entregaria a alma e o corpo ao seu grande apaixonado; a última vez que os seus filhos espirituais veriam o padre a quem tanto amavam. Era madrugada do dia 23 de setembro de 1968, no seu quarto conventual com o terço entre os dedos repetindo o nome de Jesus e Maria, descansa em paz aquele que tinha abraçado a cruz do Cristo, fazendo desta a ponte de ligação entre a terra e o céu. Morte suave de quem havia completado a missão, de quem agora retornaria ao seio do Pai em quem tanto confiou.

Hoje são muitas as pessoas que se juntaram a fileira dos seus devotos e filhos espirituais em vários grupos de oração que se espalharam pelo mundo. É o próprio padre Pio que diz: "Ficarei na porta do Paraíso até o último dos meus filhos entrar".


Padre Pio foi muito enérgico na confissão, a ponto de negar a absolvição para muitos. Ele via nos olhos que a pessoa não estava arrependida. Um dia, um jovem disse que estava chorando porque não havia recebido a absolvição. Padre Pio disse-lhe que estava fazendo aquilo para ele ir para o céu, porque ele não tinha se arrependido. As pessoas que eram repreendidas por Padre Pio sentiam compulsão no coração. Elas voltavam e eram profundamente tocadas no coração. A não-absolvição trazia ao coração delas o desejo de mudança de vida e autenticidade.


FILME SOBRE O PE. PIO

Cosme e Damião



Na Igreja Católica ou na Umbanda, o que realmente importa é o bem que se faz a todos.
Cosme e Damião um dos únicos santos crianças, tem forte presença junto as crenças católicas, ortodoxas e umbanda, para cada uma desta tem um data específica para comemoração o que faz com que estes dois meninos tão queridos sejam sempre lembrados com muita alegria e festa.

A HISTÓRIA 
São Cosme e São Damião foram cristãos mártires pela fé, e são cultuados há muitos séculos (desde 300/400 d.C.).

Os gêmeos árabes Cosme e Damião eram filhos de uma nobre família de cristãos. Nasceram por volta do ano 260 d.C. na região da Arábia, e viveram na Ásia Menor. 
Tornaram-se profissionais competentes e dignos, e foram trabalhar como médicos e missionários na Egéia. Amavam a Cristo com fervor, e decidiram atrair pessoas ao Senhor através dos seus serviços. Por isso, não cobravam pelas consultas e atendimentos que prestavam, e por esse motivo eram chamados de "anárgiros", que significa algo como “inimigos do dinheiro" ou quem "não pode ser comprado pelo dinheiro".

A riqueza que almejavam era fazer de sua arte médica também o seu apostolado para a conversão dos povos: uma missão que, a cada dia, cumpriam cada vez melhor. Seus corações ardiam por salvar as almas, e nisto se envolveram através da prática da medicina. Inspirados por Deus, usavam a fé aliada aos conhecimentos científicos, confiando sempre no poder da oração, e assim operaram verdadeiros milagres, Curaram muitos doentes em nome do Cristo Jesus, vários destes já à beira da morte.

Consta, inclusive, que também preocupavam-se em tratar animais, já que “toda a criação aguarda, com ardente expectativa, pela manifestação da Glória de Deus” (Rm 8,18-19).
As atividades cristãs dos médicos gêmeos, porém, chamaram a atenção das autoridades locais da época, quando o Imperador romano Diocleciano autorizava a perseguição aos cristãos. Diocleciano odiava os cristãos porque, fiéis a Cristo, não lhe prestavam culto divino, nem adoravam ídolos ou estátuas de deuses pagãos, consideradas sagradas pelo Império Romano.

E assim, por serem cristãos, Cosme e Damião foram presos, levados a tribunal e acusados de se entregarem à prática de feitiçarias e de usar meios diabólicos para disfarçar as curas que realizavam.

Por não renunciarem aos Mandamentos de Deus, sofreram tenebrosas torturas. E mesmo cruelmente maltratados, não se deixaram abalar em sua convicção e jamais negaram a fé. No ano 303, o Imperador decretou que fossem condenados à morte, na Egeia. Os dois irmãos foram postos, então, diante de uma sólida parede, para que quatro soldados os atravessassem com flechas, mas consta que resistiram às flechadas e também pedradas. Os militares foram assim obrigados a recorrer à espada para a decapitação, considerada uma honra reservada somente aos cidadãos romanos. Dessa maneira é que Cosme e Damião foram martirizados.

NA UMBANDA
São Cosme e Damião, sincretizados as crianças gêmeas conhecidas por Ibejis ou Êres, são entidades alegres, festeiras e têm grande prestígio junto aos orixás.
Mais do que uma comemoração religiosa, o dia de São Cosme e Damião, ou dia dos Erês ou Ibejis, nos terreiros de povos tradicionais é marcado pela distribuição de doces e guloseimas para as crianças. Tradição esta que é repetida por católicos, que em suas casas recebem os meninos e meninas que correm de um lado para outro, buscando encher suas sacolas de coisas de criança.

DOCES
A distribuição de doces no dia de São Cosme e Damião, dentro do catolicismo, se deve ao fato de que os santos Cosme e Damião ofereciam doces para amenizar a tristeza das crianças e enfermos.


Os dois são considerados protetores dos pequenos, e por isso em seu dia muitas pessoas repetem o mesmo gesto de carinho, que foi trazido pelos portugueses.

Independente da origem das guloseimas, o fato é que se trata de uma data doce, que deve servir para espalhar alegria, cada um com suas próprias convicções e dentro da mais absoluta harmonia. Delas, o único risco que se pode esperar é uma cárie ou umas calorias a mais no fim do dia.


Até hoje, seus nomes são lembrados são lembrados em diversas religiões.
Seus restos mortais e suas relíquias estão distribuídos em Roma e em algumas igrejas 
e mosteiros da Alemanha, católicos e ortodoxos.

Desde muito jovens, ambos manifestaram um grande talento para a medicina, profissão 
à qual se dedicaram após estudarem na Síria.



Fontes: raizesespirituais.com.br | ebc.com.br |www.ofielcatolico.com.br/