Piloto Russa Lydia Vladimirovna Litvyak (também conhecida como a Rosa de Stalingrado). Nascida em Moscou em 18 de agosto de 1921, pilotava um caça Yak-1B para o 586º Regimento de caças .
Em 1 de agosto de 1943, Litvyak voou em uma missão de combate, onde foi abatida por grupo de oito caças alemães . Seu corpo nunca foi encontrado, fazendo com que o comando Soviético presumisse que ela tinha sido capturada. O ditador Joseph Stalin sempre acreditou que um russo quando fosse capturado seria automaticamente considerado um traidor, fazendo com ela não recebesse medalha de herói da União Soviética como alguns pensaram que ela merecia. Seu corpo permaneceu perdido até 1979. Em 6 de maio de 1990, o presidente russo, Mikhail Gorbachev finalmente lhe deu a medalha de herói da União Soviética com um prêmio póstumo e uma promoção ao posto de Primeiro-Tenente.Lydia teve 12 vitorias confirmadas mais algumas assistências. Dentre as missões, a mesma que ela incendiou um JU-88, também derrubou nada mais nada menos que o Sargento Erwin Maier, parente direto do Barão vermelho (Manfred Albrecht Freiherr von Richthofen). Ele que alegou depois de capturado pelas tropas soviéticas que nunca tinha combatido piloto tão feroz e chegou a pedir para conhecer o piloto que o havia derrotado. Quando se encontraram ele riu, achou que se tratava de alguma brincadeira, até a piloto russa descrever em detalhes como foi o combate entre ambos. Neste momento o Erwin Maier descobriu que havia sido derrubado por uma mulher, a Comandante Lydia Litvyak.
A solução para o mistério sobre o desaparecimento de Lydia Litvyak foi esclarecido somente em 1979, quando o corpo da aviadora foi finalmente encontrado em Donestk, na Ucrânia, próximo ao local onde seu avião caiu. Além dos restos mortais da aviadora, que pereceu decorrente de um ferimento da cabeça, a história sobre seus últimos momentos também foi descoberta. Mesmo ferida e com o avião avariado, Lydia conseguiu pousar mais uma vez, de barriga sobre um campo. A piloto chegou a sair da cabine, mas acabou morrendo nas asas do avião, foi encontrada pelos locais, que temendo que seu corpo fosse violado pelos alemães decidiram enterrá-la ali mesmo. O Yak-1B da aviadora, por outro lado, nunca foi encontrado – a hipótese mais aceita é de que o avião tenha sido desmontado e saqueado por caçadores de lembranças ou sucata.
Enviado por: Fabio Dias
Nenhum comentário:
Postar um comentário