quinta-feira, 14 de junho de 2018

Adolf Eichmann


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Adolf Eichmann
Karl Adolf Eichmann, filho de Karl Adolf Eichmann e Maria, nasceu no dia 19 de março de 1906 na cidade de Solingen e por causa da 1ª Guerra Mundial, ainda menino mudou-se para Austrália.
Em 1932, já de volta a Alemanha, Eichmann ficou desempregado e recebeu convite de um amigo para filiar-se ao NSDAP, o partido nazista. Em 1934, serviu como cabo da SS no campo de concentração de Dachau, caiu nas graças de Reinhard Heydrich.
Devido seus estudos de obras sobre o Sionismo, recebeu a designação de coordenar a Secretaria de assuntos judeus. Em setembro de 1937, ele foi enviado para a Palestina junto com seu superior, Herbert Hagen, para verificar as possibilidades de uma emigração em massa da Alemanha para tal região. Eles chegaram em Haifa, e somente obtiveram um visto de trânsito ao Cairo. Na capital egípcia, a dupla encontrou-se com um membro da Haganá. Desejavam falar com líderes árabes na Palestina, incluindo o Mufti de Jerusalém Amin al-Husayni, no entanto, as autoridades britânicas os proibiram. Hagen e Eichmann redigiram um relatório se opondo a emigração em larga escala para a Palestina por razões econômicas e por contradizer a política alemã de impedir o assentamento de um estado judaico ali.
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Reinhard Heydrich
Eichmann foi participante da Conferência de Wannsee, realizada em 1942, na qual ele foi o responsável pela determinação dos fins sobre a “solução final da questão judaica”, sob ordens Reinhard Heydrich. Pouco tempo após a conferência, ele foi promovido a SS-Obersturmbannführer, sendo nomeado chefe do Departamento da Gestapo IV B 4, órgão que respondia por toda a logística de estudos e realização do extermínio em curso.
Quando terminou a Segunda Guerra Mundial, Eichmann foi preso por tropas estadunidenses, mas em 1946 fugiu de um campo de prisioneiros de guerra.


O sequestro pelo serviço secreto de Israel na Argentina

Após diversas viagens – na Itália e no Médio Oriente -, fazendo uso de um passaporte falso conseguido com a Cruz Vermelha Internacional, ele partiu para a Argentina em 1950, onde residiu sob o nome de Ricardo Klement, trazendo, inclusive sua família para o país.
Em 11 de Maio de 1960, Adolf Eichmann foi seqüestrado por agentes secretos de Israel liderados por Raphael Eitan da Mossad – Serviços secretos israelitas. Foi levado para Israel em 21 de Maio de 1960.
Adolf Eichmann foi julgado em Israel, num processo que teve inicio em 11 de Fevereiro de 1961. Acusado de 15 crimes, incluindo crimes contra a Humanidade, crimes contra o povo judeu e de integrar uma organização criminosa.
O julgamento causou polêmica e controvérsia internacional. O governo de Israel autorizou a transmissão ao vivo do julgamento. E o que o mundo pôde ver foi um homem sentado atrás de um vidro à prova de balas e som, tendo a frente muitos sobreviventes do Holocausto testemunhando contra ele.
Foi condenado em todas as acusações e sendo sentenciado a morte – a única pena de morte civil levada a cabo em Israel – no dia 2 de Dezembro de 1961, sendo enforcado poucos minutos após a meia-noite do dia 1 de Junho de 1962, na prisão de Ramla, próximo a Tel Aviv. Única exceção aberta pela lei israelense, a qual não prevê a pena de morte.
Em diversas declarações, Adolf Eichmann se dizia não ser anti-semita, executando apenas as ordens recebidas.

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