Benito Amilcare Andrea Mussolini, nasceu em 29 de Julho de 1883 na cidade de Dovia di Predappio e faleceu dia 28 de Abril de 1945 em Giulino di Mezzegra.
De família humilde, seus primeiros anos de vida foram numa pequena vila. Seu pai era ferreiro, socialista e alcoólatra. Sua mãe, Rosa Maltoni, era professora primária, e principal fonte de sustento da família. O Nome Benito foi uma homenagem ao revolucionário Benito Juarez. Mussolini, a exemplo de seu pai, tornou-se socialista e mais tarde marxista.
Aos 11 anos de idade, Benito esfaqueou um colega de escola e atirou tinta ao professor. Apesar disso prosseguiu com os estudos e qualificou-se como professor primário em 1901. Em 1902 foi para Suíça para evitar o serviço militar, mas, não encontrou nenhum emprego e além de preso por vagabundagem, acabou sendo deportado para a Itália, onde cumpriu o serviço militar obrigatório. Após deixar o serviço militar, empregou-se num jornal na cidade de Trento – na época sob domínio austro-húngaro – em 1908; onde escreveu um romance, chamado A amante do cardeal. Informalmente, constituiu lar com Rachele Guidi – casando-se formalmente cinco anos após – e em 1910 nasceu a primeira filha, Edda. Em 1916 nasce Vittorio, em 1918 Bruno, em 1927 Romano e em 1929, Anna Maria.
Política
Quando começou sua carreira de jornalista e político propagou firmemente o socialismo italiano, causa pela qual escreveu diversos artigos no jornal esquerdista Avanti, do qual era redator-chefe. Em 1914, esteve a frente do jornal Popolo d’Itália, onde partiu em defesa de uma intervenção italiana em favor dos aliados e opondo-se contra a Alemanha.
Com a expulsão do Partido Socialista Italiano, entrou no exército, assim que a Itália entrou na Primeira Guerra Mundial. Chegou ao posto de sargento, e foi ferido em combate por uma granada. Em 1919, criou a Fasci Italiani di Combatimento, organização que daria origem ao Partido Fascista. Com base numa filosofia política teoricamente socialista, atraiu os militares descontentes e grande parte da população, e com isso aumentou os quadros e o tamanho do partido.
Depois de grandes perturbações políticas e sociais – período em que alcançou grande popularidade – tornou-se chefe do partido. Eleito deputado em Milão em 1921, promoveu as ações de represálias dirigidas por suas milícias, os “Camisas Negras” contra os esquerdistas e contra os grevistas.
Em 1922 ao lado de Bianchi, De Vecchi, De Bono e Italo Balbo, organizou a marcha sobre Roma, um golpe propagandista. Mesmo Mussolini não esteve presente. Fato convenceu o rei Víctor Emanuel III a confiar-lhe o governo. Nomeado primeiro ministro em outubro de 1922, conquistou plenos poderes na Câmera, afastou progressivamente toda oposição parlamentar e exerceu uma verdadeira ditadura a partir de 1925, autodenominando-se Duce – condutor. Tal campanha teve apoio da burguesia e da Igreja.
Em 1929, por precisar do apoio da Igreja e dos católicos, findou a Questão Romana – desentendimento entre os papas e o Estado italiano – assinando a Concordata de São João Latrão com Pio XI. Esse tratado acordou a criação do Estado do Vaticano, o papa recebia indenização monetária pelas perdas territoriais, o ensino religioso se tornou obrigatório nas escolas italianas, o catolicismo se tornava a religião oficial da Itália e passava ser ilegal o emprego em cargos públicos de sacerdotes que deixassem a batina.
Segunda Guerra Mundial
Em 1935, ocupou a Abissínia – atual Etiópia – jogando por terra o apoio da França e da Inglaterra, que eram seus aliados políticos. Tal campanha militar causou a morte de 500 mil pessoas entre os africanos, e cerca de 5 mil mortes de italianos. Armas químicas foram usadas contra a população local, fato que não foi noticiado na imprensa italiana, sob controle de Mussolini. Desde então, aliou-se a Adolf Hitler, com quem firmaria vários tratados. Em 1936, assinou com a Alemanha e com o Japão o Pacto Tripartite, pelo qual os Três países formavam uma aliança político-militar que, consequentemente, arrastaria o mundo à Segunda Guerra Mundial.
Em 1935, ocupou a Abissínia – atual Etiópia – jogando por terra o apoio da França e da Inglaterra, que eram seus aliados políticos. Tal campanha militar causou a morte de 500 mil pessoas entre os africanos, e cerca de 5 mil mortes de italianos. Armas químicas foram usadas contra a população local, fato que não foi noticiado na imprensa italiana, sob controle de Mussolini. Desde então, aliou-se a Adolf Hitler, com quem firmaria vários tratados. Em 1936, assinou com a Alemanha e com o Japão o Pacto Tripartite, pelo qual os Três países formavam uma aliança político-militar que, consequentemente, arrastaria o mundo à Segunda Guerra Mundial.
Invadiu a Albânia em 1938 e enviou vários destacamentos que combateram ao lado das tropas de Franco durante a Guerra Civil de Espanha. Em seguida, atacou a Grécia – porém foram repelidos e expulsos por completo em 8 dias de batalha.
Com o início da Segunda Guerra Mundial combateu pelo Eixo e, após diversas derrotas, mesmo com o apoio militar alemão, foi destituído do poder e preso em 1943. Foi libertado pelos paraquedistas SS alemães em Gran Sasso no dia 12 de Setembro de 1943 numa ação de resgate admirável, liderada por Otto Skorzeny, conhecida como Operação Eiche – OAK.
Morte
Em liberdade, fundou a República Social Italiana – conhecida como República de Salò -, no Norte da Itália, mas em pouco tempo foi preso novamente por guerrilheiros da Resistência italiana. No dia 28 de abril de 1945, juntamente com a sua companheira, Clara Petacci, Mussolini foi assassinado por integrantes da resistência. Num ato típico de eras medievais, seu corpo e o de sua esposa ficaram expostos à execração pública por vários dias, pendurados de cabeça para baixo em praça pública em Milão. Não há nenhuma clareza sobre quem foi o responsável pelos disparos que mataram Mussolini e sua esposa. Michele Moretti, último sobrevivente do grupo guerrilheiro antifascistas que matou o ditador, faleceu em 1995. Moretti, que na época da guerrilha usava o codinome “Pietro”, manteve até o fim o segredo sobre quem realmente disparou sobre Benito Mussolini e esposa. Alguns historiadores italianos dizem que o próprio Moretti matou ambos. Outros afirmam que o autor dos disparos, de uma metralhadora de “Pietro”, foi outro partigiano, Walter Audisio. De concreto temos apenas que a ação foi de responsabilidade da Resistência italiana.
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