terça-feira, 12 de junho de 2018

William Kidd


CAPITAO KIDDO pirata inglês William Kidd, ou Guilherme Kidd, mais conhecido como capitão Kidd, nasceu em Greenock, na Escócia, provavelmente em 1645, e morreu executado em Londres, Inglaterra, no dia 23 de maio de 1701. Desde menino ele demonstrou grande pendor pela navegação, e depois se dedicou a ela com tamanho interesse que em 1695 foi considerado um dos melhores marinheiros baseados em Nova Iorque, EUA.
Nessa mesma época ele recebeu do rei da Inglaterra a incumbência de comandar um navio e ajudar a esquadra inglesa no combate aos piratas que vinham causando graves prejuízos ao Império Britânico, mas durante a viagem resolveu trocar de lado e passou a atacar os navios mercantes que costeavam as ilhas de Malabar e Madagascar, no mar Vermelho e oceano Índico. Até que um dia, achando que estava protegido pela comissão real inglesa, retornou aos Estados Unidos, onde, segundo consta, tratou de enterrar o produto de suas pilhagens em uma ilha perto de Long Island.
Mas ao passear ostensivamente pelas ruas da cidade de Boston, acabou sendo preso pelas autoridades policiais do lugar e enviado logo em seguida para a Inglaterra, onde foi submetido a julgamento e absolvido porque os seus atos de pirataria não foram devidamente comprovados pelos acusadores. Porém, o tribunal, utilizando o rito dos processos sumários de julgamento, acabou por condená-lo a forca por ter matado, numa briga, um dos seus tripulantes.
Embora se diga que o governo americano teria confiscado o tesouro de Kidd, a crença popular de que uma parte dessa riqueza permanecia enterrada naquele lugar manteve-se viva durante muitos anos, o que deu origem a um sem número de explorações feitas em Long Island e nas margens do Rio Hudson, na esperança de encontrá-la. A vida aventureira do capitão Kidd serviu como tema para alguns filmes de aventuras, entre os quais Captain Kidd (Capitão Kidd), em 1945, e Captain Kidd and the Slave Girl (Capitão Kidd e a Escrava), em 1954.
Anotação interessante sobre o pirata consta do site www.estadao.com.br, e nela se diz que a ilha de “Noronha passou a constar nas cartas de navegação e, mesmo sem porto, tornou-se ponto relativamente estratégico nas rotas de comércio, para descanso e suprimento de água e madeira. Em 16 de janeiro de 1504, Dom Manuel, rei de Portugal, a doa a Fernão de Loronha, fidalgo português, que viria a estabelecer-se como comerciante de açúcar em Pernambuco, sem nunca tomar posse de sua ‘ilha de São João, que está sessenta légoas ao mar do Cabo de São Roque da terra do Brazil’, conforme os livros da Torre do Tombo, em Portugal. O tempo abrasileirou o nome do donatário ausente: Fernão de Loronha virou Fernando de Noronha, e assim permaneceu
(…) No século 17, corsários e piratas teriam ali esconderijos e sua base de abastecimento, ou, pelo menos, assim dizem as lendas dignas de uma autêntica ilha do tesouro. Correm ainda versões da localização do tesouro do capitão Kidd, que estaria numa gruta, cuja entrada se oculta na projeção da sombra dos 323 metros do Morro do Pico, ao meio dia do 13 de janeiro. Na parede esquerda da gruta, um enorme K, de Kidd, substitui o tradicional X dos mapas. Muitos procuraram ouro, prata e baús, sem nunca achar nada”.
Em www.noronha.pe.gov.br também se publica que “À luz da historia acontecida em Fernando de Noronha, há indícios de que o (…) Capitão Kidd, um saqueador dos mares, um pirata acostumado a pilhar embarcações que singravam os oceanos, sentindo-se caçado por perseguidores nas proximidades da ilha, teria escolhido este lugar longínquo para esconder o seu tesouro em uma caverna sinistra (…) Até hoje ninguém localizou esse tesouro. Muitos poucos se aventuraram a descer o íngreme paredão que vai dar na caverna onde ele estaria depositado, chamada até hoje de ‘Caverna do Capital Kidd’, situada no mar-de-fora (…)
Uma versão dessa lenda considera como esconderijo do tesouro a caverna situada abaixo da Fortaleza dos Remédios, chamada de ‘Caverna dos Suspiros’, por uns e ‘Caverna do Funil’, por outros. E, como conseqüência, afirma que nessa caverna morava um dragão terrível, guardador do precioso tesouro e que, um certo dia, vendo próximo à entrada da caverna a bela filha de um presidiário, arrastou-a para dentro da caverna, mantendo-a presa em seus domínios até a morte (…) Outra suposição diz serem as ruínas existentes na ilha Rata o esconderijo do tesouro.
Sobre ele, Pedro Silva, em Teorias da Literatura, diz que “O Capitão Kidd, nascido a 22 de Janeiro de 1645, foi o responsável por um dos maiores segredos da Humanidade: teria, ou não, enterrado seu tesouro em um qualquer lugar do planeta? Em caso afirmativo, até hoje não foi encontrado. Muitos consideram que se trata de mais um mito relativo a este homem que faleceu a 23 de Maio de 1701.
Na verdade, toda uma série de acusações lhe têm sido feitas: desde que foi o mais cruel de todos os piratas, incluindo o título de mais sanguinário, até a uma longa lista de acusações criminosas. Muitos desmentem esse fato, sugerindo que tudo não passou de fabricação dos vários autores de ficção que sobre ele escreveram. Verdade ou mentira, o capitão conseguiu tornar-se um dos mais famosos piratas da História, mesmo que se saiba que ele nem se chegava a considerar um pirata, antes um mero comandante de uma embarcação independente”.

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